
Domínio encarnado gela em Barcelos
Logo aos três minutos, Aursnes teve uma excelente oportunidade para abrir o marcador, após um entendimento perfeito com Amdouni, mas Andrew fez uma defesa impressionante e adiou o golo encarnado.
Os gilistas ainda responderam aos 5 minutos, com um remate de Amdouni a sair ao lado, mas foi uma ameaça isolada face ao controlo avassalador do Benfica.
A superioridade benfiquista materializou-se, quando Bruma arrancou pelo corredor esquerdo e fez um cruzamento preciso para Aursnes finalizar de primeira e fazer o 1-0.
O Benfica não tirou o pé do acelerador e continuou a rondar a área gilista, com destaque para Belotti, que teve um remate perigoso aos 38 minutos, passando perto do poste.
A equipa da casa tentou reagir, mas sentiu sempre dificuldades em sair a jogar e explorar o ataque. A defensiva encarnada esteve intransponível e Trubin mostrou segurança nas poucas intervenções que teve.
O Benfica terminou a primeira parte perto de aumentar a vantagem: aos 44 minutos, Bruma tentou um pontapé acrobático que obrigou Andrew a uma grande defesa, embora a jogada tenha sido anulada por falta.
Confirmação de um triunfo seguro
O segundo tempo começou praticamente com o golo que deu maior tranquilidade aos encarnados. Aos 51 minutos, um livre bem batido por Kokçu encontrou a cabeça de António Silva, que assistiu Belotti na zona central para o avançado italiano fazer o 2-0 com um desvio certeiro. A eficácia e inteligência dos pupilos de Bruno Lage voltou a fazer a diferença.
Pouco depois, o Benfica sofreu um revés com a saída forçada de Tomás Araújo devido a problemas físicos, sendo rendido por Dahl aos 57 minutos.
Os gilista, por outro lado, ainda não tinham desistido e tiveram um rasgo de inspiração aos 72 minutos, quando Félix disparou um remate forte da esquerda, mas Trubin respondeu à altura com uma defesa segura.
Aos 74 minutos, aplausos em Barcelos para a entrada de Ángel Di María, de regresso após lesão. O internacional argentino mostrou desde logo a sua qualidade e, apenas quatro minutos depois, protagonizou uma arrancada pelo corredor central, mas o remate saiu-lhe ao lado.
Nos minutos finais, o Benfica geriu a vantagem com tranquilidade, mas ainda haveria tempo para mais um momento decisivo. Aos 90+6 minutos, Di María foi derrubado na área por Josué e o árbitro assinalou grande penalidade. O próprio argentino assumiu a marcação e não tremeu, colocando a bola no fundo das redes e estabelecendo o 3-0 final.
A equipa de Bruno Lage somou a sétima partida consecutiva sem perder na I Liga, consolidando-se como um candidato firme ao título. O Gil Vicente, por seu lado, continua mergulhado numa crise de resultados, agora com nove jogos consecutivos sem vencer e a sentir o peso da luta pela manutenção.
Os encarnados cumprem a sua missão em Barcelos e mantêm-se firmes na perseguição ao líder do campeonato, enquanto o Gil Vicente terá de encontrar soluções para inverter esta fase negativa na próxima jornada.
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