A ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, considerou hoje o relatório para igualdade de género no desporto, apresentado no Edifício da Alfandega, no Porto, mais “um degrau na longa escada”.

O relatório, que aponta um conjunto de recomendações e incentiva a uma maior participação das mulheres nos vários organismos, ainda de acordo com Ana Catarina Mendes, “é uma pedrada no charco para a construção da igualdade também na dimensão do desporto”.

São 15 as recomendações que constam do relatório final do grupo de trabalho para as políticas em matéria de igualdade no desporto, cuja criação o Governo aprovou em 04 de agosto de 2022, com a coordenação de Leila Marques, vice-presidente do Comité Paralímpico de Portugal (CPP).

“Nós vamos fazendo o nosso caminho. Há hoje muito mais mulheres a praticar as várias modalidades do desporto e há várias federações que investem muito no desporto feminino”, disse a ministra.

Em relação às conclusões do relatório, elaborado por um grupo de trabalho constituído no ano passado por despacho das secretarias de Estado da Igualdade e Migrações e da Juventude e do Desporto, Ana Catarina Mendes destaca três pontos essenciais.

“A população portuguesa é muito sedentária, e isso não exclui nem homens nem mulheres, e há aqui um esforço e um apelo a que todos participem em atividade desportiva”, explica.

Em segundo, continua a ministra, "as mulheres são hoje muitas a praticar desporto, mas poucas ou nenhumas nas lideranças das várias associações e federações desportivas”.

“Em terceiro, as mulheres a partir dos 25 anos deixam a prática desportiva, pela ausência de conciliação da vida familiar com a vida profissional e pessoal e por questões de maternidade”, refere.

A ministra apelou ao “respeito pela maternidade e pelo direito à maternidade” e considerou que “a licença de maternidade em qualquer prática desportiva [que agora não acontece] deve ser um direito assegurado a todas as atletas”.

Ana Catarina Mendes concorda também com a criação de quotas de género, “para a integração de mulheres nos cargos de chefia e presidência das associações e federações”, algo praticamente inexistente, e apelou para que “a conciliação da vida familiar com a profissional seja realidade também no mundo do desporto”.

“No fundo, aquilo que hoje viemos fazer aqui foi colocar mais um degrau na longa escada da igualdade que é o que faz uma sociedade decente. Cumprir a igualdade, cumprir a democracia, dando liberdade a todos para escolherem realizar-se naquilo que quiserem na sociedade portuguesa”, afirmou.

O secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Correia, considerou o relatório para a igualdade de género “um momento histórico e muito importante para o desporto em Portugal”.

A ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, considerou hoje o relatório para igualdade de género no desporto, apresentado no Edifício da Alfandega, no Porto, mais “um degrau na longa escada”.

O relatório, que aponta um conjunto de recomendações e incentiva a uma maior participação das mulheres nos vários organismos, ainda de acordo com Ana Catarina Mendes, “é uma pedrada no charco para a construção da igualdade também na dimensão do desporto”.

São 15 as recomendações que constam do relatório final do grupo de trabalho para as políticas em matéria de igualdade no desporto, cuja criação o Governo aprovou em 04 de agosto de 2022, com a coordenação de Leila Marques, vice-presidente do Comité Paralímpico de Portugal (CPP).

“Nós vamos fazendo o nosso caminho. Há hoje muito mais mulheres a praticar as várias modalidades do desporto e há várias federações que investem muito no desporto feminino”, disse a ministra.

Em relação às conclusões do relatório, elaborado por um grupo de trabalho constituído no ano passado por despacho das secretarias de Estado da Igualdade e Migrações e da Juventude e do Desporto, Ana Catarina Mendes destaca três pontos essenciais.

“A população portuguesa é muito sedentária, e isso não exclui nem homens nem mulheres, e há aqui um esforço e um apelo a que todos participem em atividade desportiva”, explica.

Em segundo, continua a ministra, "as mulheres são hoje muitas a praticar desporto, mas poucas ou nenhumas nas lideranças das várias associações e federações desportivas”.

“Em terceiro, as mulheres a partir dos 25 anos deixam a prática desportiva, pela ausência de conciliação da vida familiar com a vida profissional e pessoal e por questões de maternidade”, refere.

A ministra apelou ao “respeito pela maternidade e pelo direito à maternidade” e considerou que “a licença de maternidade em qualquer prática desportiva [que agora não acontece] deve ser um direito assegurado a todas as atletas”.

Ana Catarina Mendes concorda também com a criação de quotas de género, “para a integração de mulheres nos cargos de chefia e presidência das associações e federações”, algo praticamente inexistente, e apelou para que “a conciliação da vida familiar com a profissional seja realidade também no mundo do desporto”.

“No fundo, aquilo que hoje viemos fazer aqui foi colocar mais um degrau na longa escada da igualdade que é o que faz uma sociedade decente. Cumprir a igualdade, cumprir a democracia, dando liberdade a todos para escolherem realizar-se naquilo que quiserem na sociedade portuguesa”, afirmou.

O secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Correia, considerou o relatório para a igualdade de género “um momento histórico e muito importante para o desporto em Portugal”.