A ANA Aeroportos reagiu, esta quarta-feira, às acusações de Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, que acusou o diretor de segurança do aeroporto de Faro de "comportamento hostil, discriminatório e não é aceitável" por não ter permitido o regresso dos 'dragões' ao Porto a seguir ao jogo com o Portimonense, como pretendiam.
Leia o comunicado da ANA na íntegra:
“Na sequência das acusações que o FC Porto, pela voz do seu diretor de comunicação, fez ao Aeroporto de Faro, a ANA Aeroportos de Portugal, esclarece o seguinte:
1. O Aeroporto de Faro só pode operar entre as 00h00 e as 06h00 com autorização da ANAC - Autoridade Nacional de Aviação Civil. A operação solicitada pelo FC Porto não foi autorizada pela ANAC visto não se tratar de um caso de força maior, conforme previsto na lei;
2. Na segunda-feira, 26 de fevereiro, o operador da aeronave que servia o FC Porto solicitou ao Gabinete de Segurança do Aeroporto de Faro a aquisição do serviço GreenWay para 48 passageiros. De acordo com as normas em vigor no Aeroporto de Faro, só as companhias aéreas que têm um contrato de prestação serviço GreenWay podem dar esse serviço aos seus passageiros;
3. No entanto, apesar de o Aeroporto de Faro não vender o serviço GreenWay a grupos ou a passageiros individuais, de imediato o Gabinete de Segurança contactou telefonicamente a Portway que assistia este voo e informou que face a esta dificuldade iria disponibilizar uma linha de rastreio exclusiva para a comitiva do FC Porto.”
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