Em entrevista ao jornal O Jogo, André Pereira, avançado do FC Porto, abordou a atualidade portista.

Depois da derrota frente ao Benfica, o dianteiro confessa que a melhor cura seria o regresso à Luz.

"O melhor remédio seria jogar outra vez com o Benfica e repetir aquela visita ao estádio da Luz, porque a revolta estava lá e o sentimento de injustiça também. Queríamos muito voltar ao Porto com os três pontos por causa dos nossos adeptos, porque não há palavras para descrever a tristeza deles. Também já fui adepto e sei o quanto sofria com estes jogos. Saber que regressavam ao Porto tristes foi um sentimento mau".

Partida da Taça de Portugal frente ao Vila Real

"A Taça de Portugal é muito importante para nós e para o clube. Não há muitos jogadores no balneário que tenham ganho o troféu e queremos muito vencer o título, porque também sentimos na época passada a derrota em Alvalade foi injusta e não demonstrou o que foram os dois jogos. Devíamos ter estado na final.

André Pereira recorda o momento em que soube que ia ter lugar no plantel do FC Porto

"Foi logo a seguir ao jogo com o Newcastle [apresentação do FC Porto], quando o mister veio ter comigo no final e me disse: 'Não te preocupes, vai ficar connosco, vais ser muito importante para nós e vais fazer uma grande época' Foi aí que percebi que tinha um objetivo alcançado".

Primeiro golo apontado [Frente ao V Guimarães]

"Foi um golo polémico, mas o importante é que a bola está lá dentro e que conta como os outros. Não era o meu golo de sonho, mas foi muito especial para mim".

Lesão que o fez perder a titularidade em setembro

"Foi uma semana muito complicada e o pessoal do staff médico teve que levar comigo, porque estava muito em baixo. Foi complicado sair assim da equipa, porque vi uma oportunidade escapar-se por entro os dedos".

Lesão nas costas ao serviço do Leixões colocou a carreira em risco

"Tive uma lesão nas costas no último ano de juniores. Foi uma lesão que ninguém conseguia tratar e que me trouxe alguns problemas. Não tanto pelas dores, mas antes pela duração da lesão, porque estava a tornar-se chato e já não conseguia jogar. Depois, procurei ajuda fora do Leixões e, por ter feito isso, também tive alguns problemas com a direção".