O Rio Ave está de regresso à I Liga de futebol depois de uma passagem fugaz pelo segundo escalão, apontando como objetivo primordial para a temporada 2022/23 a estabilização do clube no patamar maior nacional.
A incursão pela II Liga, na época passada, forçou o emblema vila-condense a uma reformulação do plantel, que agora serve como base para o regresso ao principal escalão, mantendo o técnico Luís Freire, um dos obreiros da subida de divisão, no comando da equipa.
Com um orçamento estimado em 10 milhões de euros, o Rio Ave tem abordado o mercado de transferências com prudência, e, por enquanto, fez apenas seis contratações, para colmatar saídas e reforçar opções.
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O guarda-redes Lucas Flores (ex-Internacional de Porto Alegre, do Brasil), os defesas João Ferreira e Miguel Nóbrega (ambos ex-Benfica) e Patrick William (ex-Famalicão) e os avançados Paulo Vítor (ex-Valladolid, de Espanha) e Leonardo Ruiz (ex-Estoril-Praia) foram as apostas, por enquanto, do conjunto da foz do Ave.
O presidente do clube, António Silva Campos, que parte para 14.ª temporada no comando do clube nortenho, já confirmou que ainda irá contratar, pelo menos, quatro jogadores, traçando com ‘alvos’ um defesa esquerdo, um médio defensivo e um outro ofensivo, e ainda um avançado.
Em relação ao plantel da época passada, que se sagrou campeão da II Liga, os vila-condenses mantiveram quase todas as peças principais, nomeadamente o guarda-redes Jhonatan, o defesa Aderllan Santos, o médio Guga ou avançado Yaziz.
A maior baixa terá sido a saída do avançado Pedro Mendes, que em 2021/22 esteve no Arcos por empréstimo do Sporting, e apesar da vontade do Rio Ave em que o jogador continuasse, e a título definitivo, não houve entendimento em questões salariais.
António Silva Campos tem vincado que na reformulação do projeto do Rio Ave para o regresso à I Liga “o clube não vai entrar em loucuras”, garantindo que, “apesar do recente historial de participações nas competições europeias, o objetivo principal para a equipa é garantir rapidamente a manutenção”.
A missão foi confiada ao jovem técnico Luís Freire, de 36 anos, que terá a sua segunda experiência competitiva na I Liga, depois de em 2020/21 ter orientado o Nacional, em boa parte da época.
“Queremos estabilizar o Rio Ave neste patamar e, depois, quem sabe, num futuro próximo, o clube possa voltar a assumir outro tipo de ambições que, neste momento, são completamente irrealistas”, foi avisando o treinador ao longo da pré-época.
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