O presidente do SC Braga, António Salvador, reagiu aos incidentes com o accionista maioritário da SAD do Portimonense, Theodoro Fonseca, no Estádio Municipal de Portimão no passado sábado, e acusou o dirigente algarvio de insultos e ameaças ao jogador Vítor Tormena, antes e depois do jogo amigável.
Em declarações ao jornal O JOGO, o dirigente bracarense revela que foi insultado por Theodoro Fonseca por causa da transferência de Dyego Sousa para os chineses do Shenzhen FC e da contratação de Vítor Tormena.
António Salvador classificou a atitude de Theodoro Fonseca como revelando uma "enorme cobardia", e foi mais longe nas críticas.
"Eu estava tranquilamente a falar com o senhor Joaquim Oliveira e a sua esposa no parque de estacionamento quando se aproxima o Theodoro [Fonseca], rodeado de alguns gangsters, e me começa a ofender", afirmou António Salvador.
"Não lhe permiti nem permito o tom e menos ainda a agressividade que depois teve para comigo, como também não permito que tenham tentado apertar o Tormena antes e depois do jogo", acrescentou António Salvador.
Já Theodoro Fonseca negou todas as acusações de António Salvador acusando-o de ser "um mentiroso compulsivo".
"Ofendeu-me e insultou-me em minha casa e o senhor Joaquim Oliveira e a sua esposa são testemunhas", começou por dizer o accionista maioritário da SAD do Portimonense.
"Eu não ando com seguranças. Cheguei ao estádio na companhia de Joaquim Oliveira e da D. Irene, sua esposa, que convidei para assistirem ao jogo. Já lá estava António Salvador, que cumprimentei e até lhe dei uma garrafa de água", garantiu Theodoro Fonseca.
"Aos poucos, começou a insinuar isto e aquilo, mas nem o levei a sério e brinquei com a situação. Falámos do Tormena, mas até aí tudo normal. Depois, a propósito do Dyego Sousa, começou a gritar, proferindo asneiras e insultando-me", sentenciou o accionista maioritário da SAD do Portimonense e intermediário no negócio que permitiu ao FC Porto contratar Nakajima.
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