A polémica "rebentou" já de madrugada, quando se chegou ao artigo 67.º, que previa a criação de secções amadoras no seio da Académica de Coimbra/Organismo Autónomo de Futebol.
Um sócio ainda propôs que se acrescentasse ao artigo "no âmbito da Federação Portuguesa de Futebol", para que se evitasse a criação de outras modalidades que poderiam colidir com as da casa “mãe”, a Associação Académica de Coimbra.
A discussão foi bastante acesa, com argumentações contrárias e contraditórias, criando-se um ambiente hostil, principalmente com duas intervenções antagónicas: a do presidente da AAC, Miguel Portugal, a criticar a ambiguidade do artigo e a do presidente da AAC/OAF, José Eduardo Simões, a defendê-lo, pois tratava-se de uma proposta da sua direcção.
Dado o adiantado da hora (ultrapassou o limite previsto, bem depois das 01:00 de hoje) e por proposta de um associado, aquele artigo não foi votado, tal como os três últimos dos novos Estatutos, o que vai obrigar Paulo Mota Pinto à marcação de nova Assembleia Geral extraordinária, que ainda não tem data marcada.
Esta foi a quarta sessão convocada para o efeito, uma vez que nas duas primeiras apenas foram votados e aprovados 40 dos 70 artigos dos novos estatutos do clube, enquanto a terceira, a 19 de Março, nem se chegou a realizar, por falta de quórum.
Hoje foram aprovados mais 26 artigos, faltando apenas quatro para concluir a aprovação integral do importante documento para o futuro da "Briosa".
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