De acordo com o resultados da auditoria forense relativos à anterior administração, a SAD, na altura liderada por Jorge Nuno Pinto da Costa, reforçou a posição em relação aos jogadores Aboubakar e Manafá, e depois os dois saíram a custo zero. Já no que diz respeito a Samuel Portugal continua sem um minuto de utilização, tratando-se do segundo guarda-redes mais caro da história do FC Porto, apenas atrás de Marchesín.
Os azuis e brancos comunicaram ao mercado, em outubro de 2017, que compraram ao Lorient os restantes 60 por cento dos direitos económicos de Aboubakar por 7,2 M€ e, em 2020, o camaronês saía para o Besiktas a título definitivo e a custo zero.
No que diz respeito à defesa, e a Manafá, a SAD reforçou a sua posição em 2021, adquirindo os remanescentes 40% ao Portimonense, por 4 M€, sendo que o jogador deixou o clube, igualmente a custo zero, em junho de 2023.
Já guarda-redes brasileiro representou um custo total de 4 M€ e o FC Porto ainda só detém 90% dos seus direitos económicos. Num primeiro momento foram desembolsados 1 M€ por 20% do passe, depois, em dezembro de 2022, 35% custaram 1,5 M€ e, por fim, em agosto de 2023, foram pagos mais 1,5 M€ ao Portimonense por mais 35% do passe. Acrescente-se que Samuel Portugal ainda não se estreou pelo FC Porto e vai na terceira época e ainda não somou qualquer minuto.
No que diz respeito a negócios com o Portimonense, a auditoria forense fala de outros casos. Gleison (comprado aos algarvios por 1 M€ e vendido ao mesmo clube por 100 mil), Musa Yahaya (comprado ao Portimonense por 750 mil euros, tendo depois saído a custo zero), Bruno Costa (vendido aos algarvios, em 2020, por 2 M€, sendo que um ano volvido o FC Porto pagou ao Portimonense 2,5 M€ por 50 por cento do passe do jogador, deixando-o sair a custo zero, em 2023) e Rui Costa (comprado aos algarvios em julho de 2018, por 1,5 M€, saindo a custo zero em setembro de 2020).
De referir que habitualmente uma SAD só reforça a posição sobre um jogador quando tem garantias de que o vai vender. Exemplo para o fez a sociedade do FC Porto já dirigida por André Villas-Boas, que antes de vender Evanilson ao Bournemouth, comprou os 20% do passe do brasileiro que estavam na posse do Tombense.
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