A primeira volta da I Liga portuguesa de futebol valeu, ainda com um jogo em atraso, um recorde absoluto de 421 golos, à média de 2,77 por encontro, em campeonatos a 18 clubes.

Na 24.ª edição a 34 jornadas (1989/90, 1991/92 a 2005/06 e desde 2014/15), foi batido largamente, por 15 golos, o anterior máximo, que tinha sido cifrado na época 2017/18, com 406, à média de 2,65 por embate.

A barreira das quatro centenas de tentos só tinha sido ultrapassada mais duas vezes, com os 404 golos de 2002/03 e os 405 de 2015/16, e igualada numa outra, em 2001/02.

Em relação à temporada passada, em que a primeira volta fechou com 361 golos (média de 2,36 por encontro), registam-se mais a ‘exorbitância’ de 60 tentos.

Coletivamente, o Benfica foi o clube que mais contribuiu para o total, ao chegar aos 49 golos, o melhor registo de uma equipa nas primeiras 17 rondas do campeonato desde a versão 1975/76 dos ‘encarnados’.

Na lista dos ataques mais produtivos, seguem-se o ‘campeão de inverno’ FC Porto, com 44 golos, e o Sporting e o Sporting de Braga bem mais abaixo, com 32.

Mais seis equipas marcaram na ‘casa’ das duas dezenas, incluindo o Famalicão (21), penúltimo classificado, enquanto o Belenenses SAD foi o único conjunto que não chegou à dezena (nove), sendo que as duas equipas têm um jogo em atraso.

O Benfica tem também as maiores goleadas na prova, tanto em casa, com o 7-1 ao Marítimo, como fora, com o 7-0 ao Belenenses SAD, num jogo que os anfitriões começaram com nove, incluindo dois guarda-redes, e ‘desistiram’ no início da segunda parte, por inferioridade numérica.

Em termos individuais, o uruguaio Darwin Núñez, do Benfica, e o colombiano Luis Díaz, do FC Porto, partilham a liderança, ambos com 13 golos, sendo que 13 é também o número de assistências do ‘encarnado’ Rafa.

Com 10 golos, o bracarense Ricardo Horta é o melhor marcador entre os portugueses, sucedendo a Pedro Gonçalves, que, depois de ter chegado a meio do campeonato passado com 14, apenas marcou quatro esta época, dois deles na ronda inaugural.

Destaque ainda para os dois ‘hat-tricks’ de Darwin Núñez, numa prova que já leva seis, e para os quatro ‘bis’ do estreante espanhol Fran Navarro (Gil Vicente).