O FC Porto marcou quase metade dos seus 74 golos em lances de bola parada, que foram muitas vezes decisivos na obtenção de pontos e, consequentemente, determinantes na conquista da edição 2019/20 da I Liga de futebol.

Entre penáltis (10 golos), livres diretos (dois) e golos na sequência de cantos (13), livres (cinco) ou lançamento laterais (cinco), os ‘dragões’ apontaram um total de 35 golos, contra 39 de bola corrida.

As grandes penalidades concretizadas foram 10, oito por intermédio do defesa esquerdo Alex Teles, que liderou a I Liga neste ‘ranking’, com mais um tento do que o avançado iraniano Mehdi Taremi, jogador do Rio Ave.

O internacional ‘canarinho’ foi ‘rei’ nos penáltis e também determinante em muitos dos 18 golos que nasceram no ‘laboratório’ dos cantos e livres, com preciosos cruzamentos para a área, quase sempre tensos e fortes.

Os seus centros nem sempre resultaram em assistências diretas, mas, ainda assim, foram seis os tentos que saíram dos seus pés diretamente para cabeceamentos vitoriosos.

Assim, marcaram Zé Luís, à segunda jornada (4-0 ao Vitória de Setúbal), Marega, à sétima (1-0 em Vila do Conde), Loum, à 12.ª (2-0 ao Paços de Ferreira), Soares, à 15.ª (2-1 em Alvalade), e Danilo, à 31.ª (3-1 em Tondela) e 32.ª (2-0 ao Sporting).

Os lances de bola parada foram, também, os grandes responsáveis pela proliferação de golos de cabeça, num total de 17, cinco dos quais apontados pelo brasileiro Soares.

Também contribuíram para os golos de cabeça Zé Luís e Marcano, cada qual com três, Danilo, com dois, e Marega, Loum, Pepe e Luis Díaz, todos com um.

Na sequência de livres, marcaram Zé Luís, Corona, Alex Telles e Marcano, além de César (Santa Clara), na própria baliza, enquanto após lançamentos laterais, o mexicano ‘bisou’ e também faturaram o cabo-verdiano, Sérgio Oliveira e Uribe.

Em matéria de livres diretos, o FC Porto teve de esperar até à 30.ª jornada para acertar, por intermédio do ‘menino’ Fábio Vieira, um dos vários campeões da UEFA Youth League de 2018/19 aos quais Sérgio Conceição deu minutos.

Na penúltima ronda, Marega, até para sua surpresa, também faturou de livre direto, no que foi apenas o seu segundo golo de bola parada – também marcou um após canto -, contra 10 de bola corrida, especialidade em que foi o melhor.

Além dos dois tentos de livre direto, os ‘dragões’ só marcaram mais quatro de fora da área, dois dos quais do ‘inevitável’ Alex Teles, duas valiosas ‘obras de arte’, ao selarem os difíceis triunfos no Bessa (1-0) e na receção ao Portimonense (1-0).

Os outros tentos de ‘longa distância’ foram conseguidos por Zé Luís e Luis Díaz.

Descontando os golos de bola parada, o FC Porto teria somado menos 20 pontos, com duas vitórias a transformarem-se em derrotas, incluindo o 3-2 ao Benfica, cinco triunfos em empates e quatro igualdades em derrotas.

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