O Benfica comunicou no seu site oficial "que no decurso dos testes realizados desde sábado no Seixal, foram detetados 17 novos casos de COVID-19 entre staff, equipa técnica e jogadores".
As águias já tinham confirmado na segunda-feira que o jogador Waldschmidt tinha testado positivo, bem como alguns elementos da equipa técnica.
Agora a situação parece bem mais incontrolável e o Benfica aguarda agora por uma posição da Direção-Geral da Saúde.
O emblema encarnado esclarece que "na defesa da saúde pública e da integridade física dos atletas envolvidos, o Benfica remete para a DGS a decisão de se apresentar em competição nos próximos 14 dias."
O Benfica tem agendada para quarta-feira a meia-final da Taça da Liga de futebol frente ao Sporting de Braga.
Na segunda-feira, a comunicação social portuguesa deu conta de vários casos de infeção nas 'águias', nomeadamente do avançado alemão Luca Waldschmidt, dos treinadores-adjuntos João de Deus, Pietra e Fernando Ferreira e do diretor Luisão, acrescentando que os brasileiros Gilberto e Everton Cebolinha cumpriam isolamento.
No calendário do Benfica para os próximos 14 dias inclui-se a meia-final da Taça da Liga, frente ao Sporting de Braga, na quarta-feira, em Leiria, onde poderá ter de disputar a final da prova, no sábado, mas também os jogos em casa com Nacional (15.ª jornada da I Liga) e Belenenses SAD, para os quartos de final da Taça de Portugal, e a visita ao Sporting (16.ª jornada).
O que poderá acontecer?
De acordo com o plano de retoma do futebol profissional, "os atletas e equipas técnicas da equipa na qual foi identificado um caso positivo podem ser considerados contactos de um caso confirmado”.
“No entanto, a identificação de um caso positivo não torna, por si só, obrigatório o isolamento coletivo, das equipas. A determinação de isolamento de contactos (de praticantes e outros intervenientes), a título individual, é de estrita competência da Autoridade de Saúde territorialmente competente", acrescenta o mesmo documento da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP).
Este plano, que vigora desde 07 de setembro de 2020, determina que todos os infetados, sintomáticos ou não, devem ser isolados, "ficando impossibilitados de participar em treinos e competições até à determinação de cura deliberada pela Autoridade de Saúde territorialmente competente".
*artigo atualizado às 10h25.
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