O Benfica venceu este domingo o Gil Vicente por 2-1 com os golos encarnados a aparecem nos descontos e somam a primeira vitória da época num jogo muito sofrido.
Diogo Viana adiantou o Gil Vicente aos 69 minutos de jogo, mas Markovic e Lima, já após o minuto 90, conseguiram o que parecia já ser impossível. As águias vão assim a Alvalade com uma desvantagem de três pontos para o líder Sporting.
A magia da equipa encarnada parece ter ficado na época passada, mesmo mantendo praticamente toda a formação do ano passado, exceção a Bruno Cortez na lateral esquerda e de Rodrigo ao lado de Lima no ataque, uma posição habitualmente ocupada por Cardozo.
O Gil Vicente apresentou-se na Luz bem posicionado, fechando bem os espaços e não dando grandes hipóteses ao Benfica de progredir no terreno. Isto, aliado à falta de ideias dos encarnados, transformou a primeira parte num jogo sem grandes ocasiões de golo.
A equipa minhota jogava no erro do adversário (e muitos foram os passes perdidos do Benfica), mas também sentiu dificuldade de se organizar no último terço do terreno. Só aos 38 minutos de jogo, Artur fez uma defesa, a remate de Diogo Viana, que conduziu na perfeição o contra-ataque gilista e na hora do remate podia ter optado por passar.
Em toda a primeira parte, foram três as boas ocasiões de golo do Benfica. Primeiro por Nico Gaitán, na marcação de um livre à entrada da área, com a bola a bater no poste de Facchini. E só perto do intervalo voltariam a conseguir. Aos 41’, Gaitán, depois de a bola ‘saltitar’ na grande área, atirou ao lado. E só aos 43’, o Benfica das boas jogadas deu o ar da sua graça. Encostado à linha latera, Rodrigo serviu Gaitán, que se desembaraçou de dois jogadores do Gil Vicente, cruzou tenso para a área, num cruzamento que encontrou Lima. O brasileiro, em posição frontal, bateu mal na bola e atirou por cima. O camisola 11 ainda viu um cabeceamento sair ao lado, de novo por passe de Gaitán.
Contas feitas, os 66 por cento de posse de bola dos encarnados obrigavam a que a equipa tivesse conseguido mais na primeira parte.
A segunda trouxe de novo um Benfica com mais posse de bola, a tentar conduzir um jogo em que nada saiu bem. A falta de ideias acaba por não ajudar quando a sorte é necessária. Os encarnados foram tentado, mas foram mais os passes falhados do que aqueles que tiveram seguimento.
Já com Markovic em campo por troca com Salvio (depois Jesus fez sair Rodrigo e Gaitán para a entrada dos outros sérvios Djuricic e Sulejmani), aos 63’, Luisão foi servido pelo camisola 50, cabeceando ao lado. Aos 67’, Garay cruzou, mas Rodrigo cabeceou por cima. Era o calvário para o Benfica, que não via a bola entrar na baliza.
E contra todas as apostas, a equipa de João de Deus viu ser premiada a paciência. Aos 69’, Maxi Pereira perdeu a bola em zona proibida, Diogo Viana apostou na velocidade para ganhar ao defesa uruguaio e só com Artur pela frente fez o golo.
Só que aquilo que não tinha conseguido fazer em 90 minutos, o Benfica fez em apenas um. Primeiro Markovic, depois Lima com dois golos de rajada, sem tempo para respirar, conseguiram a primeira vitória, muito sofrida, nesta Liga.
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