A SAD do Benfica apresentou esta quarta-feira as contas relativas ao exercício do primeiro semestre da época 2017/2018 com lucros de 19,1 milhões de euros e uma redução do passivo em 53 milhões de euros.

Segundo o comunicado enviado à CMVM, a SAD do Benfica fechou o primeiro semestre do exercício da presente época com um lucro de 19,1 milhões de euros com um crescimento de 634,1% em relação ao mesmo período do ano transato.

Para além dos lucros apresentados, a SAD do Benfica comunicou ainda à CMVM a redução do passivo em 53 milhões de euros e que a dívida bancária encolheu em 7%. Perante estes dados, o passivo do Benfica está agora nos 385,4 milhões de euros enquanto que o ativo do clube da Luz desceu em mais de 33 milhões, situando-se a 31 de dezembro nos 473 milhões de euros.

A venda do passe de jogadores como Nelson Semedo, Mitroglou e Rui Fonte, entre 1 de julho e 31 de dezembro de 2017, contribuiu com a subida de 24,1% das receitas totais da sociedade que atingiram os 109,6 milhões de euros. Só a alienação de atletas rendeu à sociedade mais de 45 milhões de euros, refere o comunicado do Benfica à CMVM.

No entanto, as receitas da SAD do Benfica sofreram uma redução de 6,9% para os 64,6 milhões de euros sem contar com as transferências, o que equivale a uma redução efetiva de 4,8 milhões de euros. Esta diminuição de receitas pode explicar-se com a quebra de 6,7 milhões de euros nas receitas dos prémios da UEFA, para um total de 14,9 milhões de euros.

Recorde-se que esta temporada, o Benfica foi eliminado na fase de grupos da Liga dos Campeões com seis derrotas consecutivas, e que na época passada alcançou os oitavos de final da prova, sendo eliminado pelo Borussia Dortmund.

Já os direitos televisivos renderam ao Benfica mais 2,1 milhões de euros em comparação ao mesmo período do ano passado com um total de 21,3 milhões de euros. Ao nível dos gastos, a SAD do Benfica apresentou um aumento de 10,6%, atingindo os 78,9 milhões de euros, ou seja, mais 7,6 milhões de euros em comparação com o ano passado.