O Benfica reagiu hoje à polémica desencadeada com a saída de Jorge Jesus na flash interview do jogo com o Beira-Mar, onde o técnico encarnado se recusou a responder a questões sobre o seu futuro e abandonou o espaço.
João Gabriel, director de comunicação dos encarnados, foi o porta-voz da indignação do clube, que vincou os regulamentos da Liga para justificar a atitude de Jorge Jesus. "Segundo os regulamentos, a 'flash interview' deve ter uma duração máxima de 90 segundos e deve versar apenas sobre o jogo. A zona de entrevistas rápidas não são sobre jogador A ou B, não são para perguntar se Manuela Moura Guedes foi ou não censurada enquanto esteve na TVI, é um espaço para perguntar apenas sobre incidências do jogo", afirmou.
O responsável encarnado criticou ainda a postura da TVI: "Não podemos ter outra leitura que o que se passou em Aveiro foi premeditado, gratuito e provocatório. O jornalista deve cumprir com o dever de isenção e objectividade mas também com os regulamentos da Liga."
João Gabriel deixou ainda um aviso relativamente ao futuro. "O Benfica reserva-se o direito de não comparecer na flash interview. Não é uma situação única, engloba outros clubes. Sabemos o que podemos esperar da TVI e da SportTV. Há um tempo certo para dizer basta! Ontem aconteceu um ponto de ruptura", frisou o director de comunicação do Benfica.
Por fim, o Benfica anunciou que já fez uma "exposição" à Liga e que o organismo já "interpelou os operadores". "É sinal que alguma coisa está mal", rematou.
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