A 19 de Fevereiro, a CD da LPFP decidiu suspender Hulk por quatro meses e multa de 2250 euros, Sapunaru por seis meses e 4750 euros e o Benfica com multa de 1500 euros.
Em causa estão os incidentes no túnel de acesso ao relvado do Estádio da Luz, a 20 de Dezembro, depois do embate entre Benfica e FC Porto, da 14.ª jornada da Liga portuguesa de futebol, que os “encarnados” venceram por 1-0.
O Benfica foi multado em 1500 euros (num quadro que ia de 250 a 2500 euros) por ter tido "conduta negligente", que proporcionou um "comportamento desnecessário" por parte dos assistentes de recinto desportivo (ARD).
Hoje, em comunicado, o Benfica diz que "ficou provado de forma inequívoca a não existência por parte dos ARD de quaisquer ‘agressões ou insultos’”.
"Mais, registe-se a nota de estranheza inscrita no acórdão em relação ao facto de ‘não ter ficado elucidada a razão de permanência no hall de acesso aos balneários de elementos do staff da FC Porto SAD e alguns jogadores’, facto que a Comissão Disciplinar afirma ter concorrido para toda a situação verificada posteriormente", diz o documento.
O clube da Luz diz igualmente que a "eventual procedência do recurso poderia significar o agravamento das sanções já aplicadas aos atletas do FC Porto".
Além disso, esclarece o emblema "encarnado", a "verdadeira dimensão da responsabilidade dos atletas do FC Porto e de outros agentes envolvidos será ainda apurada no âmbito dos processos-crime que continuam a seguir o seu curso junto do Ministério Público".
O Benfica, que sublinha não ter quaisquer "responsabilidades" nos incidentes, explica igualmente tudo ter feito para "evitar os acontecimentos verificados".
"O arrastar deste processo serve apenas os interesses daqueles que são os verdadeiros responsáveis pelos incidentes", concluiu o comunicado publicado na página oficial do clube na internet.
Ao contrário do Benfica, o FC Porto entregou hoje na Liga Portuguesa de Futebol Profissional o recurso das suspensões aplicados a Hulk e Sapunaru, segundo revelou fonte do clube “azul e branco” à Agência Lusa.
À Liga de Clubes compete agora remeter os recursos para o Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol, órgão ao qual caberá a decisão final dos castigos.
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