No final da tarde de ontem, o Sapo Desporto contactou o Sporting, que informou que José Eduardo Bettencourt não equacionava deixar o cargo. No entanto, o jornal Record avança que o presidente leonino, para quem o dia ontem só terminou perto das 22:00, já punha essa hipótese.

Eleito a 6 de Junho deste ano, sucedendo a Filipe Soares Franco, Bettencourt venceu com 89 por cento dos votos. Na candidatura, assumiu que Paulo Bento era “forever”. E o treinador acabou por ser “eterno enquanto durou”. Precisamente cinco meses depois, a 6 de Novembro, José Eduardo Bettencourt começou a ver ruir a estrutura pela qual lutou, a desunião no seio da “família sportinguista”, mas como dizia ontem Rogério Alves, “este momento pode e deve ser encarado como uma oportunidade de refazer o que já devia ter sido refeito”.

Visivelmente emocionado durante a conferência de impressa do anúncio da demissão de Paulo Bento, o presidente leonino viu ainda Miguel Ribeiro Telles, vice-presidente do conselho de administração, e Pedro Barbosa, director-desportivo, renunciarem aos respectivos cargos e acompanharem o treinador na saída de Alvalade.

Os senhores que se podem seguir

Em questão de treinador, Bettencourt assumiu que par já não pensa nisso, estando o cargo interinamente entregue a Leonel Pontes. Mas alguns nomes começam a surgir, nomeadamente, André Villas-Boas, Co Adriaanse e Manuel Machado.
O primeiro fez a sua primeira incursão como treinador principal na Académica, há cerca de três semanas. Tem 31 anos e no currículo tem o trabalho de adjunto de Mourinho, desde o FC Porto até ao Inter de Milão.
Co Adriaanse, 62 anos, campeão pelo FC Porto em 2005/06, é um técnico que privilegia a formação. Bem como Manuel Machado, também ele durante muitos anos ligado às camadas jovens do Vitória de Guimarães, e como provas dadas no futebol português.

Para os outros dois cargos, avançam-se os nomes de Ricardo Sá Pinto e Carlos Freita, nas susbtituições a Pedro Barbosa e Ribeiro Telles, respsectivamente.
Sá Pinto vestiu durante muitos anos a camisola do Sporting e, por isso, é uma figura consensual em Alvalade. Carlos Freitas, que já foi administrador da SAD e se demitiu em Janeiro, cansado com o ambiente que se vivia. Neste momento é manager no Sporting de Braga, mas não é um nome a excluir dada a sua ligação ao cl