Bruno de Carvalho abordou as rescisões unilaterais levadas a cabo por nove jogadores do plantel principal, entre os quais Rui Patrício, Bruno Fernandes, Bas Dost e William, mostrando-se convicto de que as mesmas serão revertidas judicialmente.

"Vários destes jogadores já estava prevista a sua saída. O Rafael Leão não. O William e Patrício já deviam ter saído na época passada. Não saíram e já se percebeu que foi um ato errado mas por minha vontade, sendo excelentes, teriam saído na época passada. Gerir uma SAD é muito difícil e há pessoas que acham que é a mesma coisa ter um papel que pode ser um papel de muita aproximação ou de presidente. Comigo as rescisões vão cair todas, pois os jogadores não têm nada a que se agarrar. Entraram por um caminho chato por aquilo que escreveram, com o advogado a não os aconselhar pelo que escreveram", disse o presidente do Sporting à SIC.

O polémico 'post' no Facebook após a derrota dos 'leões' em Madrid, para a Liga Europa, também mereceu um comentário de Bruno de Carvalho.

"90 por cento do post era uma crítica benigna à atuação do árbitro e de alguns jogadores do Atlético Madrid. Não o devia ter feito e quem sofreu as consequências fui eu. Na véspera de ir ter uma filha que todos souberam que lutou pela vida, fui assobiado em pleno estádio e os jogadores aclamados numa volta olímpica. Aquele post não tinha nada que valesse esta proporção", disse.

Bruno de Carvalho voltou ainda a desvalorizar as tochas arremessadas na direção de Rui Patrício no dérbi com o Benfica, em Alvalade.

"Se estivesse naquela baliza, ou o Varela, o Casillas, o Max, acontecia igual. Demorou algum tempo e o que aconteceu demorou segundos. É lógico que me chateei, não teve beleza nem interesse nenhum, podia ter aleijado alguém e estragou-me o relvado. Não teve interesse nenhum e, por isso, a Juve Leo, como sempre, foi condenada por nós a pagar a multa", referiu.