Através de um comunicado, o presidente do Sporting justificou o despedimento de Marco Silva com “um conjunto de episódios em que este demonstrou, no nosso entendimento, falta de respeito para com o Clube e para com a estrutura que com ele trabalhava”.
O presidente refere que "não está em causa o treinador, cujas qualidades técnicas não se colocam em causa, mas sim circunstâncias pessoais que naquelas ocasiões nos deixaram revoltados e desapontados, de forma extremamente grave".
A gota de água para a conclusão deste processo aconteceu esta quarta-feira, segundo pode ler-se nesta nota.
"O último episódio foi, após ter sido convocado para uma reunião com o seu Presidente na passada 4a-feira , ter dado a informação de que não podia reunir nessa data porque estaria presente num acção de renovação da licença “UEFA Pro”, a decorrer em Fátima. Situação que se veio a verificar não correspondia à verdade, com a agravante de ao mesmo tempo – e como tantas vezes aconteceu – ter sido passada para os jornais a informação de que era o treinador que estava à espera para ser recebido", escreveu.
O dirigente explica que a ruptura não se deu mais cedo "em prol do superior interesse do cumprimento dos objetivos desportivos, e diz não estar preocupado com qualquer que seja o destino do treinador num futuro próximo.
"Quero também deixar expresso, de forma muito clara, o sentimento de que terminado este processo, para o Sporting Clube de Portugal, são indiferentes as opções profissionais que o treinador Marco Silva venha a tomar, inclusivamente no que se refere ao clube que decida treinar, seja ele rival ou não", acrescentou.
Por último, Bruno de Carvalho nega que Marco Silva seja apagado da história do Sporting, numa indireta ao que aconteceu com Jorge Jesus no Benfica nos últimos dias.
"Marco Silva não será apagado nem da nossa História nem das fotografias do nosso Clube e em ambas, ficará registado como o treinador que venceu a Taça de Portugal 2014/2015", conclui.
(em atualização)
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