Benfica e FC Porto empataram uma bola na Luz, no jogo grande da 27.ª jornada da I Liga. Jonas marcou para o Benfica, de penálti, Maxi marcou à antiga equipa e empatou o jogo. Repete-se o resultado da primeira volta, o que quer dizer que fica tudo igual na frente da classificação. Benfica lidera com mais um ponto.

Emoções fortes, corações a mil, no Clássico maior do futebol português. Benfica e FC Porto entraram numa Luz lotada, com 64036 espetadores, separados apenas por um ponto na liderança, com vantagem para os da casa.

O FC Porto entrou na Luz vinda de uma boa sequência de resultados na segunda volta da Primeira Lia, com argumentos de peso, frente ao bi-campeão: a melhor defesa e o melhor ataque do Dragão conferia-lhe um certo estatuto de favorito, mesmo jogando na casa do rival. Mas Clássico que é Clássico carrega em si toda a emoção da imprevisibilidade. E foi isso que se viu.

Rui Vitória surpreendeu, apostando em Rafa para uma das alas. Lindeloff recuperou e entro no onze, ao contrário de Fejsa. Já Nuno Espírito Santo resolveu desfazer a dupla Soares/André Silva, deixando o jovem avançado português no onze, lançando Corona. Uma aposta fracassada.

O Benfica entrou forte, asfixiante no meio-campo, ganhando todas as bolas, chegando sempre primeiro e aproveitando o desnorte portista nos primeiros minutos. Aos seis minutos Jonas entrou na área a toda a velocidade, caiu na disputa com Felipe. Carlos Xistra, árbitro do encontro, marcou penálti que o próprio Jonas converteu, fazendo o seu primeiro golo aos ´dragões`.

Só a partir dos 20 minutos o ataque do FC Porto deu sinal de vida, primeiro por Óliver e depois por Brahimi em dois remates de fora da área. Isso depois de o jogo aquecer junto a um dos bancos. Sururu resolvido com diplomacia por parte de Xistra. Antes do intervalo, Brahimi viu Ederson negar-lhe o golo no primeiro lance de verdadeiro perigo dos azuis-e-brancos. O livre do argelino levava selo de golo mas o jovem guarda-redes mostrou argumentos e defendeu para canto.

A igualdade ficaria reservado para o início do segundo tempo, pelo improvável Maxi Pereira, aos 49 minutos. Lance de grande confusão na área benfiquista, Brahimi rematou de ângulo difícil, Ederson defendeu com o pé, André André recargou, Samaris cortou, André André cruzou de novo. O corte de Lindelof foi para Maxi que rematou de pé esquerdo, fazendo o empate. O lateral uruguaio marcava à anterior equipa. Soares ainda viria a ter o empate nos pés aos 60 minutos, num lance em que foi isolado por Danilo mas perdeu-se em fintas e Ederson ganhou-lhe o lance.

A partir daqui só de Benfica. Por esta altura já Nuno tinha lançado Diego Jota no lugar do apagado Corona (só jogou melhor na segunda parte com algumas arrancadas) e André Silva no posto do apagado Soares. Rui Vitória apostou em Cervi no posto de Salvio e mais tarde em Carrillo para o lugar de Rafa.

Casillas negou o golo a Jonas e Mitroglou aos 62 e 65 minutos com duas grandes defesas. O internacional espanhol voltaria a mostrar pergaminhos aos 73 minutos, num remate à queima-roupa de Mitroglou. Antes tinha sido Jonas a ficar a centímetros do golo.

Com o passar do tempo o jogo foi-se partindo, fruto do desgaste das duas equipas. O FC Porto dispôs de algum espaço para contra-atacar mas faltava frescura. Perto do final Jonas caiu na área em lance com Felipe mas Carlos Xistra mandou seguir.

O empate deixa tudo igual na frente da classificação, com vantagem para o Benfica que tem mais um ponto (65). O resultado é idêntico ao da primeira volta.

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