Além da introdução de mais dois clubes na I Liga, totalizando 18, Mário Figueiredo anunciou ainda novas medidas para que os clubes obtenham receitas através das apostas online.
«Defenderemos, de forma empenhada e intransigente, as receitas das apostas online. O Governo português, ou melhor, os sucessivos governos desde 2005 terão de explicar a todos e cada um a razão pela qual o Real Madrid, o Bayern e o Lyon podem recorrer a patrocínios das apostas e Portugal não pode», começou por afirmar, esta quinta-feira, o novo presidente da Liga de Clubes no auditório da sede do organismo, no Porto.
«Das quatro maiores Ligas do Mundo, somos a única que não pode. O atual ministro que tutela o Desporto é um governante reformista. Esta regulação não interessa apenas ao futebol mas sim a todos os desportos», acrescentou.
Mário Figueiredo revelou que irá «aumentar a competitividade do futebol português e expôr aos mercados internacionais».
«Esta tarefa não se consegue sem o envolvimento de todos os clubes e sem todos os patrocínios dos clubes, assim como os detentores da transmissão televisiva», frisou.
Mário Figueiredo venceu as eleições para a presidência da Liga Portuguesa de Futebol Profissional.
O advogado, de 45 anos, venceu António Laranjo, recebendo 27 votos contra 21 do antigo diretor da organização do Euro2004.
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