A direção do clube vimaranense ouviu críticas de alguns associados presentes no pavilhão do clube relativamente à forma como o futebol foi gerido em 2015/16 - a equipa foi 10.ª no campeonato -, com o dirigente a reconhecer que essas críticas "foram aceites".
"Temos a consciência de que cometemos alguns erros nesta época e vamos tentar melhorar", assumiu, recordando que, ao longo dos últimos quatro anos, o Vitória tem tido "sucesso" no trabalho e "resultados desportivos" correspondentes, apesar de querer melhorar nesse sentido.
O elenco diretivo ouviu também críticas sobre outros aspetos da vida do clube, com o presidente a reconhecer que algumas "sinalizações" face ao que é preciso melhorar nas instalações do Estádio D. Afonso Henriques e do Complexo Desportivo são pertinentes, mas que outras críticas, relativamente aos valores arrecadados em transferências, não se enquadram na sua forma de agir.
"Outro tipo de intervenções acabam por bater sempre um bocado no mesmo, tal como dizer que o Vitória vende a saldo. No dia em que entenderem que este modelo já não serve, eu estarei disponível para ceder a vez, porque é assim que temos de estar nas instituições", considerou.
Júlio Mendes mostrou-se ainda surpreendido por alguns sócios serem contra o acompanhamento do clube no aumento de capital social da SAD de 1,535 para 4,5 milhões de euros, que será votado em reunião de acionistas, a 18 de junho, até porque as críticas anteriores surgiam do facto do clube deter apenas 40%.
"Até agora, o que assistimos foi sempre a crítica de sermos minoritários na SAD. Defendi lá atrás que o modelo para ter sucesso não podia dizer a quem viesse investir que não teria uma palavra a dizer. Hoje, ouvi precisamente o contrário", disse.
O dirigente relembrou ainda que se exaltou "um pouco" face a "uma ou outra intervenção" que lhe "pareceu exagerada", nomeadamente a de um associado que referiu a "falência social do Vitória", defendendo que a sua direção salvou um clube que "estava falido e ia fechar".
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