Sérgio Conceição fez, ao início da tarde de hoje, a antevisão do jogo com o Vitória de Guimarães, da 12.ª jornada da I Liga. O técnico do FC Porto terá poucas opções no centro da defesa, face as lesões de Pepe e Marcano. Na conversa com os jornalistas, Conceição falou do adversário de domingo, comentou a situação de Corona e da COVID-19 que ameaça o futebol português.
Análise ao Vitória de Guimarães: "Focamo-nos essencialmente na nossa equipa, no trabalho que temos de desempenhar no jogo, olhamos para o adversário e a sua valia, o Vitória é um clube histórico no nosso país, tem sempre associado à equipa uma paixão incrível da parte dos adeptos. É sempre uma equipa muito difícil de defrontar, boas individualidades, bons treinadores… É uma equipa competitiva, no fundo. Uns anos mais e outros menos, mas uma equipa competitiva e que exige aos adversários fazer bons jogos para ganhar."
Como o FC Porto se preparou para vencer este jogo? "A preparação do jogo é exatamente igual, olhando para os comportamentos do adversário. O Vitória de Guimarães tem jogado em 4x3x3, com três homens na frente, dois deles nas alas muito capazes no poder de desequilibrar no um para um, muito interessantes. Têm um homem na frente que joga bem e que é uma referência para depois aproveitar a capacidade que tem para essa ligação com os alas. Meio-campo com experiência, mas também qualidade técnica. É uma equipa interessante com individualidades interessantes, com alguma experiência e irreverência. Interessa-nos olhar para a nossa equipa, para o que temos de fazer."
Poucos centrais disponíveis: "Temos de ser inteligentes e criativos numa posição da equipa onde não se pode inventar muito, na minha opinião. Há jogadores que podem disfarçar a ausência de centrais não sendo a sua posição de raiz, mas não é o ideal. Temos dois jogadores lesionados, dois centrais disponíveis e temos de pensar e trabalhar outras situações, para que, se surgir algum imprevisto dentro dessa posição, estarmos preparados para corresponder."
Estimativa de prazo de paragens dos lesionados: "Não há. O Marcano foi sujeito a uma intervenção cirúrgica, Pepe e Francisco [Conceição] neste momento vamos avaliando diariamente e olhando para a evolução das lesões, mas não há um período de tempo que possamos dizer: 'vai ser isto e vai estar recuperado'".
Corona tem poucos minutos no FC Porto: "Hoje não me apetece falar, neste sentido do individual. Temos de olhar para o coletivo e o que temos de fazer como equipa, amanhã, num jogo importante e difícil que vamos ter, e não entrar nessas nestes questões de pormenor, ia dizer o que já disse sobre esse atleta. O FC Porto também precisa que jogue mais, mais tempo, é uma questão de trabalho. Faz parte do grupo e tem de se preparar para quando for chamado dar a resposta que tem de dar."
Dificuldades em fazer golos na Champions: "Preocupava-me se equipa que não criasse as situações. A cereja no topo de bolo seria sermos mais eficazes. Temos muitas ocasiões de golo na fase de grupos. Se criamos quatro ou cinco na Champions, no resto das provas criámos o dobro. É, por isso, que sofremos mais golos também. Deixa-me satisfeito o nível ofensivo da equipa. Tem a ver com nuances colocadas em cada jogo. Temos conseguido não ser iguais ao que fomos num passado recente. Estrategicamente, dependendo do jogo, não vou entrar em pormenor sobre o individual."
Ameaça da COVID-19 no futebol: "Preocupa-me em relação aquilo que é a minha família desportiva e à que tenho em casa. Temos que nos proteger ao máximo. A entrada dos jogadores em campo do Gil Vicente e do Moreirense [todos com máscara colocada] foi um alerta. Temos que ser o mais cuidadosos possível com o nosso comportamento individual. Quanto ao lado político da coisa, sobre se jogamos ou não, a DGS é que se deve pronunciar.
O FC Porto recebe o Vitória Sport Clube este domingo a partir das 20h30 no Dragão, em jogo da 12.ª jornada da Primeira Liga de Futebol.
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