Sérgio Conceição afirmou esta quarta-feira que espera dificuldades na deslocação ao terreno do Desportivo das Aves, uma "equipa muito competitiva" que "tem que e quer pontuar".

"A posição do Aves na tabela não coincide com o valor que tem. Já o defrontámos no último ano e é uma equipa muito competitiva, tal como se viu no último jogo que fez. Esperamos as dificuldades normais de uma equipa que quer pontuar contra o campeão nacional, o que é sempre motivador para os adversários. Temos de fazer o nosso trabalho e ir à procura dos três pontos, contra um adversário capaz", disse o técnico na antevisão à partida, antes de comentar a questão da liderança isolada na tabela classificativa.

"Os pontos são sempre mais difíceis  de conquistar à medida que o campeonato vai avançando. Nós precisamos de ganhar o jogo para continuar, no mínimo, com a mesma distância para o segundo classificado. Prefiro ter a pressão de estar em primeiro lugar e estar a lutar para dar continuidade a esse posto, do que estar em segundo lugar e ter que ir atrás do prejuízo", sublinhou.

O técnico relembrou ainda o jogo da época passada, no qual o FC Porto empatou, e disse que o encontro desta temporada vai ser mais difícil. "Acho que este ano deve ser mais difícil o jogo. É extremamente difícil jogar contra uma equipa como a do Aves,  tendo em conta a forma como eles defendem e com jogadores muito rápidos nas transições ofensivas", referiu, antes de salientar a importância da conquista dos três pontos:

"São três pontos extremamente importantes para nós. O Natal é o Natal. O Fim de ano é o fim de ano. Este jogo é importante por tudo isso. A dificuldade já vai ser importante, mas este ambiente de festa, que eu sinceramente não gosto muito, vai vai tornar o jogo ainda mais difícil."

Questionado sobre uma possível saída de Herrera e Brahimi no mercado de janeiro, Sérgio Conceição disse que os dois jogadores "têm contrato": "Estão em liberdade? Condicional? (disse, num tom de brincadeira). Eles têm contrato. O ano passado tivemos situações iguais. Eu tenho um grupo de trabalho excecional e os jogadores estão comprometidos com os objetivos. Se eles continuarem desta forma, continuam a jogar. Se o rendimento baixar, não jogam, mas isso faz parte da gestão que eu faço. Para o ano, logo se vê."

"Pode haver uma ou outra situação dessas, jogadores que achamos que seja mais importante que tenham jogos nas pernas", atirou.