O jornal "O Jogo" adiantou na noite desta terça-feira que o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol decidiu arquivar o processo em que o Moreirense estava acusado de tentativa de aliciamento a jogadores de outros clubes.

"É julgada extinta a responsabilidade disciplinar dos arguidos do Moreirense Futebol Clube, Manuel Orlando Cunha e Silva e José Williams Silva Mendonça, por prescrição do procedimento disciplinar, consequentemente, é determinado o arquivamento deste processo disciplinar", lê-se no acórdão da FPF e divulgado pelo referido jornal desportivo.

Condenado por corrupção, Moreirense fica suspenso das competições por um ano
Condenado por corrupção, Moreirense fica suspenso das competições por um ano
Ver artigo

Manuel Orlando era, à data, vice-presidente do Moreirense, e Williams Mendonça o jogador da Naval. O Conselho de Disciplina da FPF entendeu que o processo prescreveu a 27 de agosto do corrente ano, decorridos que estão cinco anos.

"Tendo este processo disciplinar permanecido parado cerca de três anos, por causa não imputável aos arguidos, temos que o prazo prescricional - cinco anos - voltou a correr de dia 27/08/2013 [dia seguinte àquele em que se completaram dois meses da paragem processual]", lê-se ainda no acórdão federativo divulgado pelo jornal "O Jogo".

Moreirense desmente acusações de corrupção e anuncia recurso
Moreirense desmente acusações de corrupção e anuncia recurso
Ver artigo

Esta decisão surge depois de no passado dia 7 de setembro o Tribunal de Santa Maria da Feira ter condenado o Moreirense à suspensão de participação em competição desportiva por um ano, num processo de corrupção desportiva em que foram condenados outros cinco arguidos. Manuel Orlando foi condenado a três anos de prisão com pena suspensa, mediante o pagamento de uma multa. O processo aguarda agora a decisão do Tribunal da Relação.