O treinador do Boavista, Cristiano Bacci, disse hoje que pretende uma equipa “rigorosa e mentalmente forte” para a deslocação ao terreno do Sporting de Braga, no domingo, da jornada 19 da I Liga portuguesa de futebol.

“Temos de ser rigorosos e mentalmente fortes para enfrentar um adversário que atualmente é mais forte do que nós. Mas temos de mostrar a mesma vontade de conquistar pontos, seja em casa ou fora”, disse o técnico italiano.

Ainda sobre a parte mental, o treinador dos ‘axadrezados’ considerou essa vertente fundamental para a equipa, que vem de três derrotas consecutivas encetar uma recuperação e deixar o último lugar da tabela classificativa do campeonato.

“A tática e técnica é um complemento da mentalidade da equipa. O importante é ter esse foco mental de sermos competentes. Mesmo nos últimos dois jogos, que perdemos, foi essa mentalidade que nos fez aguentar quando estávamos reduzidos a 10 e ainda conseguimos marcar”, desabafou Cristiano Bacci.

O treinador do Boavista não acredita em fragilidades do Sporting de Braga por ter jogado a meio da semana para a Liga Europa, apontando que os minhotos têm “um plantel suficiente para gerir três jogos durante a semana”.

“Não quero saber da situação dos outros. Vamos meter em campo tudo o que temos. Seja pouco ou muito, ninguém poderá dizer nada aos jogadores quando acabar o jogo. Temos sido sempre proativos e mentalmente prontos para cada desafio, sem chorar, e com muitos jovens a quererem mostrar-se.

Sobre as ausências, com Salvador Agra, Miguel Reisinho, Bruno Onymaechi e Pedro Gomes, castigados, e João Gonçalves e Luís Pires, lesionados, o treinador do Boavista garantiu ter soluções.

“Quem não está vai ser substituído por alguém com a mesma vontade de fazer um bom jogo e mostrar-se. Temos de ter consciência da nossa realidade, e cada ponto é importante na nossa situação”, vincou.

O Boavista, último classificado com 12 pontos, joga este domingo no terreno do Sporting de Braga, quarto com 34, numa partida agendada para domingo, às 20:30, que terá arbitragem de Hélder Malheiro, da associação de Lisboa