O médio David Simão, do Paços de Ferreira, mostrou-se hoje “satisfeito” por ter começado 2011 a titular, repetindo o arranque da temporada, e prometeu “trabalhar muito” para continuar a ajudar a equipa e a crescer como futebolista.

“O ano começou bem a título pessoal e colectivo. Era importante começarmos a ganhar (3-2 em Arouca para a Taça da Liga), para darmos continuidade ao bom trabalho que temos feito, e voltei a jogar a titular, após vários encontros sem ser opção”, disse à Agência Lusa David Simão, esperando “continuar a jogar para ajudar e crescer”.

O futebolista, a cumprir a segunda época de sénior, considera-se “satisfeito” com a estreia no principal campeonato luso de futebol, considerando haver “menos contacto e mais qualidade” em relação à Liga de Honra, onde jogou pelo CD Fátima na época passada, apesar de dizer que “o verdadeiro (David Simão) só apareceu ainda a espaços”.

“Acho que posso dar mais, mas por vezes as coisas não saem como estamos à espera. E não se trata de falta de trabalho ou de vontade”, sublinhou David Simão, esperando “contribuir o mais possível” para as vitórias e a concretização dos objectivos do Paços de Ferreira, uma equipa que considera “uma agradável surpresa”.

David Simão é claro nos elogios à equipa que representa por empréstimo do Benfica: “O Paços oferece boas condições, é um clube de pessoas acolhedoras e dá todas as condições para se realizar um bom trabalho. O Benfica e os ‘grandes’ são excepções e não representam a realidade do futebol português”.

O médio, de 20 anos e internacional desde os sub-16, não tem dúvidas de que a formação nortenha, “emendando um ou outro aspecto”, irá “garantir rapidamente a permanência”, justificando esta convicção com o facto de o Paços de Ferreira ter jogado “de igual para igual com quase todos os adversários, mesmo com os ‘grandes’”.

Numa perspectiva geral do que já foi jogado no campeonato, o “benfiquista” David Simão não hesitou em reconhecer que “o FC Porto foi a melhor equipa”, numa prova em que o campeão Benfica “começou mal”, mas “a época vai a meio e tudo é ainda possível”.