O advogado de Eduardo Silva, sócio-gerente da empresa de segurança privada SPDE e arguido na "Operação Fénix", afirmou hoje que a empresa nunca realizou serviços de "guarda-costas" de forma ilícita, um dos crimes de que é acusado o empresário.

"É um ponto central da defesa, como da acusação. Nunca fez segurança pessoal de guarda-costas", reiterou Artur Marques à saída do quartel dos Bombeiros Voluntários de Guimarães, ao início da tarde, tendo ainda considerado provável que Eduardo Silva deponha ainda hoje, na primeira sessão do julgamento.

Eduardo Silva está acusado de 22 crimes, que além do exercício ilícito da atividade da segurança privada, envolvem associação criminosa e posse de arma proibida, no âmbito da "Operação Fénix", ligada à utilização ilegal de seguranças privados.

A defesa do dono da sociedade SPDE - Segurança Privada e Vigilância em Eventos SPDE - disse ainda que a alegação do presidente do Futebol Clube do Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, sobre nunca ter utilizado os seguranças da empresa para fins pessoais, durante o julgamento, "corrobora" a sua defesa.

São mais de 50 os arguidos da “Operação Fénix”, entre os quais o presidente do Futebol Clube do Porto, Pinto da Costa, e o antigo administrador da SAD portista Antero Henrique, que começaram hoje a ser julgados, em Guimarães.

Durante a manhã o Presidente do Futebol Clube do Porto, Pinto da Costa, afirmou em julgamento que nunca teve "guarda-costas", refutando assim a acusação de que é alvo no âmbito do "Processo Fénix".

O dirigente desportivo não prestou declarações à saída do local, escolhido para o julgamento por não haver, na Comarca de Braga, uma sala de tribunal com capacidade suficiente para albergar os 54 arguidos.

Pinto da Costa está acusado de sete crimes de exercício ilícito da atividade de segurança privada, por alegadamente ter contratado serviços de acompanhamento e proteção pessoal a uma empresa que sabia não dispor de alvará para o efeito.

A "Operação Fénix" inclui ainda acusações de extorsão, coação, ofensa à integridade física qualificada, ofensas à integridade física grave, agravadas pelo resultado, tráfico e favorecimento pessoal.

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