O presidente para o futebol profissional do Paços de Ferreira, Rui Seabra, disse esta segunda-feira estar convencido de que as coisas vão melhorar, reiterando confiança no treinador, apesar da "grande desilusão" que representou a eliminação da Taça de Portugal.

Rui Seabra, que falou aos jornalistas após a demorada reunião de hoje com a estrutura diretiva do clube, concluída já ao início da tarde, reiterou confiança no grupo de trabalho e negou qualquer sentimento de "mal-estar" após a eliminação da Taça de Portugal por uma equipa do Campeonato de Portugal (1-0 diante do Vilafranquense).

"Não é mal-estar, é desilusão. Tínhamos apontado chegar muito mais longe nesta competição, só que isto é futebol e o futebol é um jogo de sorte e de azar. Ontem [Domingo] não estivemos muito bem e acabámos por perder o jogo, num campo difícil e com um ambiente um bocadinho hostil", disse Rui Seabra.

O dirigente disse ainda ser necessário assumir os erros e as consequências por esta eliminação inesperada e algo precoce, mas afastou o cenário da ‘chicotada'.

"Eu gostava imenso de ir novamente ao Jamor, mas não podemos olhar para isto como um mero adepto. Nós estamos aqui para gerir o clube e temos de tomar as decisões que achamos que são as mais corretas. Não é agora começar a olhar de lado para os jogadores ou para o treinador, porque nós estamos com eles, vamos continuar com eles e é com eles que contamos para dar a volta a esta situação", afirmou.

Para dissipar quaisquer dúvidas, Rui Seabra lembrou que a sua função e a dos colegas da direção é a "arranjar formas de acalmar e de fazer ver às pessoas que todos - direção, jogadores, treinadores e equipa médica - estão a fazer um trabalho muito sério e estão muito focados" naquilo que se pretende.

"O facto de, de vez em quando, acontecerem estes dissabores ou estas deceções não nos vai levar a mudar o nosso rumo. Não estamos muito satisfeitos, nem podíamos estar, temos que ser mais fortes e acho que temos condições, temos jogadores, a equipa técnica sabe muito bem o que quer desta equipa, e estou convicto de que as coisas vão melhorar", repetiu.

Num discurso apaziguador e que fez apelo à união dos pacenses, o presidente para o futebol do Paços, destacou o treinador, que considerou "um grande pacense", e lembrou os riscos dos jogos a eliminar diante de adversários teoricamente mais fracos.

"Nestes jogos [com equipas de escalões inferiores] temos tudo a perder e nada a ganhar, porque ganhar é uma situação perfeitamente normal, e aquilo que nos aconteceu cria logo alguma instabilidade, começamos todos a por em causa alguns dos métodos. Não vou por aí, ele está a fazer um trabalho que não tem tido o sucesso que ele acharia e nós também, mas a verdade é que há muito campeonato pela frente", observou.

Rui Seabra apontou o foco ao Arouca e aos jogos seguintes, frente a equipas do ‘mesmo campeonato', e reafirmou que, mesmo sem ter sido aposta do clube lutar pela Liga Europa, "ainda está tudo muito no início e muita coisa boa pode ainda acontecer" ao Paços de Ferreira.

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