Francisco J. Marques apontou o dedo esta terça-feira à nova direção do Benfica. Para o diretor de comunicação do FC Porto, Rui Costa "É a continuidade" do antecessor Luís Filipe Vieira.
"Rui Costa passou a presidente no dia em que Luís Filipe Vieira foi detido. Rui Costa só é presidente do Benfica, porque Luís Filipe Vieira foi detido, senão não era presidente. É a continuidade", sublinhou em declarações no Porto Canal, onde também lembrou os casos judiciais onde o atual presidente do Benfica é arguido:
"O Rui Costa não está constituído arguido nos tais casos de corrupção por causa de acontecimentos que ocorreram quando o presidente era Luís Filipe Vieira? Ele era vice-presidente e administrador da SAD. Há várias pessoas que transitaram de uma direção para a outra. Claro que há continuidade, não pode surpreender ninguém, não pode ser motivo para se abrir um procedimento disciplinar", acrescentou.
Sobre os processos disciplinares instaurados a alguns elementos ligados ao FC Porto, Francisco J. Marques não se ficou por meias-palavras: "Quando o FC Porto estava a 10 pontos de distância, não havia processos, queixas, nada, estava tudo na paz do senhor. Agora, o FC Porto está a quatro pontos e surgem os processos uns atrás dos outros. O que Jorge Nuno Pinto da Costa escreveu é a opinião dele, não ofende ninguém, qual é o problema? Não há liberdade de expressão no futebol português? Até estou em crer que estes castigos todos são inconstitucionais, porque violam princípios básicos, como o direito à crítica", referiu.
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