O Moreirense, da I Liga portuguesa de futebol, assinalou hoje a morte de Dito, treinador da equipa nas épocas 2006/07 e 2007/08 e ex-futebolista internacional português, com "profundo pesar".

"O Moreirense Futebol Clube - Futebol SAD vem, por este meio, expressar profundo pesar pelo falecimento de Dito, que desempenhou o papel de técnico no nosso clube. Neste momento de profunda dor e sofrimento, a família Moreirense deseja a todos os seus familiares e amigos as mais sentidas condolências", lê-se na nota publicada no sítio oficial do emblema minhoto.

Treinador entre 1997 e 2019, antes de assumir o cargo de diretor-geral no Gil Vicente, da I Liga, Dito orientou a equipa de Moreira de Cónegos nas épocas 2006/07 e 2007/08, ambas na então II Divisão (terceiro escalão do futebol nacional).

Dito morreu hoje aos 58 anos, confirmou à agência Lusa fonte do Gil Vicente, clube onde trabalhava, onde começou a jogar futebol, em 1975, e ao qual voltou, já perto do fim da carreira, em 1993/94.

O dirigente sentiu-se mal quando viajava de automóvel para o estágio que os minhotos estão a realizar até sábado em Melgaço, no distrito de Viana do Castelo, tendo sido assistido pelos médicos da formação de Barcelos no local e transportado mais tarde para o hospital de Monção, sem que os esforços surtissem efeito.

Eduardo José Gomes Camassele Mendez, mais conhecido no futebol por Dito, nasceu em Barcelos em 18 de janeiro de 1962 e foi internacional em 17 ocasiões pela seleção nacional, tendo juntando passagens por Gil Vicente, Sporting de Braga, Benfica, FC Porto, Vitória de Setúbal, Sporting de Espinho, Torreense e Ovarense, entre 1975 e 1996.

Foi depois treinador em diversas equipas e estreou-se na última época como dirigente.