O treinador Jorge Costa considerou hoje normal o desagrado dos adeptos do Paços de Ferreira, após o terceiro lugar na época passada, mas pediu uma “última oportunidade” para a equipa na 30.ª jornada da I Liga de futebol.
“É normal o desagrado [dos adeptos]. A equipa acabou em terceiro e as expetativas eram enormes", disse o técnico pacense, para quem jogar como visitado deve ser "um fator de motivação" e não funcionar como pressão.
Aos adeptos, Jorge Costa pediu uma derradeira oportunidade e o máximo apoio para derrotar a Académica.
A direção do Paços repete a estratégia para garantir apoio à equipa, com a atribuição de dois bilhetes extra a cada sócio com as quotas em dia, à semelhança do que já foi feito no encontro com o Nacional (derrota por 5-0), na 28.ª jornada.
"Os adeptos devem vir e dar-nos uma última ‘chance’. Temos direito a uma última ‘chance’. Precisamos de todo o apoio e espero uma boa casa, com apoio do primeiro ao último minuto", afirmou.
O histórico de confrontos entre as duas equipas para a I Liga é amplamente favorável aos pacenses, que nunca perderam com a Académica na Capital do Móvel, em 10 jogos, somando seis vitórias, a última por 1-0, na época passada, e quatro empates.
Nas contas da permanência, o Paços de Ferreira terá de ganhar sábado à Académica, num jogo arbitrado por João Capela, de Lisboa, e esperar por um deslize do Belenenses (recebe o Arouca), com mais um ponto, para garantir a permanência direta.
Uma eventual perda de pontos dos pacenses pode pôr em risco até o 15.º lugar e o acesso à “liguilha", bastando para tal que o Olhanense, em igualdade pontual, mas com desvantagem no confronto direto, vença no reduto do Vitória de Setúbal na ronda final.