No Estádio da Madeira, o jogo ficou marcado por uma exibição muito ofensiva das equipas, sendo que os golos só apareceram na segunda parte, por João Aurélio (56 minutos), para os locais, e Carlos Fernandes (77), para os forasteiros.

O Nacional podia ter inaugurado o marcador por João Aurélio, que, aos 23 minutos, isolado, falhou e a bola foi direita às mãos de Ventura.

Aos 30 minutos, os alvi-negros desperdiçam uma nova oportunidade, por intermédio de Ruben Micael, proporcionando uma grande defesa ao guarda-redes do Olhanense.

Nove minutos depois, Castro, na sequência de um canto e de alguma atrapalhação junto da baliza do Nacional, rematou com perigo, mas Bracali, atento, evitou o golo.

O dinamismo das duas equipas foi evidente em toda a primeira parte, com a defesa do Olhanense sempre a reposicionar-se de forma muito rápida, frustrando as arremetidas do Nacional.

Aos 50 minutos, uma desatenção de Wellington ia provocando o golo do Olhanense, por intermédio de Messi.

A pressão da equipa algarvia voltou a mostrar-se aos 54 minutos, num cruzamento falhado por Rabiola, mas o Nacional não se desmanchou e João Aurélio aproveitou um cruzamento de Nuno Pinto e, aos 56 minutos, inaugurou o marcador com um pontapé fortíssimo.

Rabiola, aos 69 minutos, mesmo de frente para a baliza adversária, falhou, acontecendo o mesmo a Rui Duarte, mas a insistência dos algarvios continuou e, aos 77 minutos, Carlos Fernandes faz o empate.

O jogo foi ainda marcado pelo abandono da equipa da RTP, que só foi autorizada a recolher três minutos de imagens, tendo apenas ficado a SportTV.

Face a determinação da direcção do nacional de apenas permitir três minutos de imagens, a TVI decidiu boicotar a cobertura enquanto persistir esta orientação alvi-negra.