O Benfica ainda não tem o plantel fechado, mas há vários jogadores que ainda estão associados ao emblema das ‘águias’ sem terem um destino certo. Entre retornos de empréstimos a jogadores que não têm espaço nas escolhas de Rui Vitória, o clube da Luz tem vários jogadores indesejados que procuram soluções para as suas carreiras numa altura em que a equipa principal é uma miragem.

Um dos casos mais complicados é Ola John. O extremo holandês já esteve por várias ocasiões na equipa principal, mas sem se conseguir colocar como uma opção válida para os ‘encarnados’. Perante o plantel atual e depois de uma época emprestado, o extremo não deverá regressar à Luz e a solução passará por vender o jogador que chegou como uma das grandes promessas do futebol holandês. Ainda tem dois anos de contrato com os ‘encarnados’.

Em situações semelhantes estão Derley, Murillo e Victor Andrade. Os quatro jogadores são opções de ataque com contrato com o Benfica, mas sem opções de entrar nas escolhas do plantel. Para além de Jonas, Mitroglou e Jiménez, Seferovic entrou para complicar ainda mais a luta por um lugar na frente de ataque.

Com efeito, os quatro jogadores devem estar de saída do Estádio da Luz. A questão pende-se sobre se serão saídas em definitivo ou por empréstimo. Jhon Murillo fez uma grande temporada em Tondela e uma cedência à equipa beirã ganha força para a nova temporada. Em piores lençóis estão os dois brasileiros. Derley deve desvincular-se do Benfica e prosseguir carreira noutro local enquanto a questão de Victor Andrade é mais complicada. O jogador chegou de empréstimo onde esteve, durante muito tempo, lesionado com gravidade.


Fariña, Dawidowicz e César: Sem espaço, sem margem e de saída da Luz

Luís Fariña, César e Dawidowicz são jogadores que foram contratados pelo Benfica com altas expetativas de desenvolvimento para fazerem parte das opções das ‘águias’, mas que se revelaram ‘erros de casting’ por parte do clube da Luz. O médio argentino nunca se conseguiu impor na Luz e acabou por ser emprestado em todas as temporadas em que fez parte dos quadros do Benfica. Esta que está prestes a começar não deverá ser diferente com a saída em definitivo a ser uma opção a ganhar força.

Em situação semelhante está César. O central não convenceu e foi descartado das opções que viram Lindelof apresentar-se ao serviço das ‘águias’ nesse período. Após ter sido colocado de parte, César teve uma temporada para esquecer no Nacional da Madeira. Vai apresentar-se, mas um regresso ao Brasil deve ser o cenário mais provável.

Regressar à pátria é também o que deverá suceder a Dawidowicz. O defesa esteve emprestado ao Bochum na Alemanha, mas ainda tem mais dois anos de contrato com os ‘encarnados’. Um empréstimo ao Lechia Gdansk, da Polónia, é uma das hipóteses em cima da mesa.


Juventude sem espaço e com margem para progredir em empréstimo

Para além dos casos supramencionados, o Benfica tem ainda de resolver o que fazer com alguns dos jogadores mais jovens do plantel. Os casos de Alexandre Alfaiate, GIlson Costa, Sarkic, Lystcov ou até mesmo Celis. Este grupo de jogadores está ligado contratualmente ao clube da Luz, mas não entram nos planos para já. Vistos como opções para o futuro, o empréstimo deverá ser a forma de gerir as carreiras.

Guillermo Celis, por exemplo, esteve no Vitória de Guimarães onde foi tento algumas oportunidades chegando mesmo a enfrentar o Benfica na final da Taça de Portugal. No entanto, ainda não terá feito suficiente para ser ‘resgatado’ pelo que a cedência volta a ganhar força nesta temporada. Caso não seja possível para os mais novos, a equipa B das ‘águias’ é o cenário alternativo.

O Benfica tem estado a trabalhar com um grupo extenso onde estes jogadores não se enquadraram. No entanto, esta lista deverá ainda aumentar visto que Rui Vitória tem vindo a trabalhar com mais atletas do que pretende para o seu plantel para a nova época. Deste modo, a equipa pode sofrer alterações com empréstimos ou mudanças para a equipa B das ‘águias’.