A contratação de Rafa ao SC Braga colocou o investimento do Benfica nos valores mais altos da década. O clube da Luz gastou perto de 40 milhões de euros neste defeso, mas conseguiu, apesar dos custos, ter lucro nas contas.

A chegada do médio dos bracarenses no último dia de transferências, foi a contratação mais cara da equipa de Rui Vitória. O internacional português custou 16,4 milhões de euros (valores oficias comunicados à CMVM) e superou o investimento em 50% do passe de Raúl Giménez. Tudo junto, o Benfica gastou neste período de transferências 39,6 milhões de euros. Para além do valor pago por Rafa Silva, acrescenta o montante pago por Giménez (12 milhões por metade do passe) e por Franco Cervi (5,6 milhões) que foram os maiores investimentos.

A política de investimento dos ´encarnados` surge depois de Rui Vitória ter conquistado o título. Na procura de um inédito tetra, Luís Felipe Vieira não abdicou de investir para tentar garantir algo nunca antes feito na história do clube.

Apesar do forte investimento, as contas do clube da Luz estão positivas. Em contraste com as entradas, o valor das saídas de jogadores ligados ao Benfica significaram uma balança positivas para a equipa de Rui Vitória. À cabeça, Nico Gaitán e Renato Sanches foram os mais ‘valiosos’ que deixaram o Estádio da Luz. O extremo argentino saiu rumo ao Atlético de Madrid por 25 milhões de euros enquanto o jovem médio português foi vendido ao Bayern de Munique por 35 milhões de euros. Há que contar ainda com o dinheiro proveniente da Champions, onde o Benfica conseguiu chegar aos quartos-de-final. A prova milionária rendeu mais de 40 milhões de euros aos cofres da Luz.

No geral, o Benfica gastou 39,2 milhões de euros em contratações e recebeu 67,75, o que dá um lucro de 28,55 milhões de euros.

As contas do Benfica neste defeso estão positivas e vão ser explicadas ao pormenor quando a equipa lisboeta emitir o próximo relatório de contas.