Rui Costa, presidente do Benfica, está a dar uma entrevista à BTV para explicar as opções do clube no mercado de transferências.
Estratégia no mercado: "A estratégia delineada para este ano é seguir o que fizemos desde o ano passado, alimentar uma estratégia criar há quatro anos no meu mandato que visa a área desportiva. Reforçar a equipa principal, baseando numa maior qualidade, em número de ativos mais reduzido, privilegiando a parte desportiva e procurando reforçar com elementos que consideremos fundamentais e que venham colmatar algumas debilidades. Foi esta a estratégia tomada para este mercado. Há um ano tivemos de remodelar muito da equipa que iniciou há um ano, este ano não era tão evidente e procurámos reforçar sectores chave, balanceando com a estratégia financeira, salvaguardando essa estratégia também. Acredito que foi um mercado competitivo e que nos deixa em posição privilegiada."
Benfica gastou muito? "Veio Di María, Kokçu, Jurásek, estavam a dizer que estávamos a gastar demasiado, depois com a saída de Gonçalo Ramos era que estávamos a desinvestir. Tudo foi ponderado e equacionado. O que gastámos e vendemos foi o que podíamos, foi um balanço equilibrado dentro das nossas ideias, para reforçar a nossa equipa. Considero um mercado muito positivo."
Satisfeito com as compras? "Estou muito satisfeito e otimista. Foram ponderadas, não foram de recurso. Foi fácil chegar aos alvos, correspondendo aos perfis, de jogadores que acompanhamos há mais de um ano. Ainda tenho esperança de ter Di María por mais tempo, embora só tenha assinado por um ano. O resto já tínhamos identificados, consideramos que vão melhorar o plantel."
As renovações de jogadores: "São casos completamente diferentes. Não foi de dificuldade a renovação de Otamendi. É campeão do mundo, podia ser um alvo do futebol árabe pelo seu currículo e trajeto. Desde a primeira hora que senti grande vontade do Otamendi em continuar connosco. Encarnou o nosso clube, senti grande prazer dele em querer continuar, é um jogador empenhadíssimo em ajudar o nosso clube. Sobre Gouveia e Araújo, depositamos grandes esperanças. Foram emprestados no último ano e viu-se crescimento substancial. Corresponderam, entraram na pré-temporada para vermos se estavam prontos e hoje estão aqui. Em relação ao nosso Joãozinho, foi a renovação mais fácil. Ele só queria saber quando renovava, por quantos anos, por quanto tempo podia estar aqui, e quando era o próximo jogo. Estamos orgulhosos, está a afirmar-se plenamente."
Benfica privilegiou vertente desportiva? "Posso separar, ou dividir em vários itens. A saída do Enzo está mais que falada, este ano fizemos a venda de Gonçalo Ramos por 65 milhões mais 15 de bónus. Queria dar uma nota. Bem sei que cada adepto do clube sofre com a saída de um titular, de um jogador influente, não sofre menos do que quem tem de fazer essa venda. Também nos custa muito perder um avançado como o Gonçalo."
Plantel mas forte: "No ano passado, as mudanças eram muitas e concentrámo-nos muito nos 11, 12 ou 13 jogadores para encarar a época como titulares. Nesta época, como não perdemos muito desses, focámo-nos na profundidade do plantel. Com estas entradas temos uma dimensão enorme em termos qualitativos. Serão 25, à medida do que sempre desejei no Benfica, capazes de defender o clube em todas as provas. É um plantel muito versátil naquilo que são as manobras que o nosso treinador possa querer aplicar na equipa [...] Nestes 25 jogadores, estamos apetrechados com muitas mais soluções do que no ano passado. No ano passado, neste dia, o António e o João Neves não tinham nascido. Com a vinda de jogadores como Kökçü, Bernat, Di María, Arthur, Jurásek e Trubin, estamos mais fortes do que no ano passado em termos de plantel."
Futebol saudita é uma ameaça? "Podemos ver por duas vertentes, a parte financeira dos clubes, a parte financeira que a Arábia pode trazer aos clubes europeus. E a parte desportiva, o risco que se corre do mercado com esta pujança poder retirar nomes influentes do futebol europeu, nomes que apetrecham as equipas e que dão visibilidade às competições como foi o caso de muitos jogadores. Aguardaria mais uma janela de mercado para ter certezas da estratégia da Arábia Saudita. O futebol português está longe de ser o alvo principal destas equipas, deste poderio financeiro. Temos de balancear entre o que representa o dinheiro saudita com a perda de jogadores que sejam influentes para dinamizar a Champions e os campeonatos de maior relevo. Neste momento, não é uma preocupação que temos de ter em Portugal. Mas vamos aguardar um pouco mais para perceber até que dimensão isto vai chegar e que danos e proveitos terá no futebol europeu.."
Entrada de jogadores
Grande investimento em Kokçu: "Kokçu é a mais cara, contabilizamos é se é o jogador que queremos. Está identificado há mais tempo. Não vou esconder que quando foi a saída de Enzo, se tivéssemos mais tempo de mercado, teria sido o escolhido. Extraordinário, não nos deixa dúvidas. Terá um aporte muito grande na nossa equipa como começa a demonstrar com o golo extraordinário contra o Vitória. O alvo tendo condições era Kokçu e não hesitámos minimamente."
Compra de David Jurásek: "Foram identificados vários alvos, em consonância com a equipa técnica considerámos que tinha o perfil para chegar ao nosso clube. Vamos ter de ter paciência para que ele se adapte ao Benfica. Não é fácil entrar na equipa e os adeptos têm de ter consciência disso... Nenhuma dúvida sobre a qualidade do Jurásek."
Porquê Arthur Cabral: "Estava identificado desde o tempo do Basileia e também o Roger Schmidt o tentou levar para o PSV. Depositamos grandes esperanças, temos de lhe dar tempo para se adaptar à nova realidade. Tem as condições ideais para jogar no nosso estilo de jogo."
Opção por Trubin: "Não estava inicialmente nos planos porque era quase inalcançável mas tivemos uma janela de oportunidade para chegar a este guarda-redes, que estava referenciado por toda a Europa. Havia clubes com maior dimensão financeira na corrida, o que fizemos foi antecipar a manobra e trazer um guarda-redes que, estou convencido, será dos melhores da Europa nos próximos anos."
Regresso de Di Maria: "Queria focar-me em duas coisas: no prazer imenso que este jogador tem em representar o Benfica. Vou revelar aqui um segredo: o Di María fechou contrato com o Benfica um mês antes de se apresentar na Luz, pela grande vontade que teve de representar o Benfica. No ano passado esteve muito perto, mas apareceu a Juventus com valores que não podíamos atingir. Na cabeça de Di María havia ainda a vontade de experimentar o campeonato italiano. Foi por pouco que não veio para o Benfica. Este ano ele não quis ouvir mais nada a partir do momento em que soube que o Benfica ainda estava interessado em tê-lo cá."
Valores do contrato de Di Maria: "Ouviu-se muito sobre o que vinha Di María ganhar no Benfica e falou-se do que o Benfica estava ou não estava a investir. Isso não é justo para ele. Ele veio sem ultrapassar o teto salarial e sem prémio de assinatura como foi revelado. Cheguei a ouvir que vinha ganhar 10 milhões de euros de prémio de assinatura e 5 milhões de euros líquidos por um ano, o que faria uma transação de 20 milhões de euros para um ano, o que era de loucos. Respeitei o estatuto do Di María para não o deixar abaixo do teto, mas não mais do que isso. O Di María não quis saber quanto era o teto salarial. Acreditou na minha palavra e acreditou que esses valores eram os máximos que podíamos oferecer. Nem sequer regateou um euro. A vinda dele é de 'eu quero voltar a jogar no Benfica. Aquilo que me puderes dar é aquilo que irei receber'. Foi assim que ele veio e deve fazer-se jus à vontade que ele teve. Já se viu a alegria que este rapaz - neste momento já é um senhor - tem a jogar com a nossa camisola. Estou enormemente feliz com a vinda dele, principalmente depois de o ver a conquistar colegas e adeptos, ou reconquistar, ver que esta ligação não se perdeu e ver a alegria que tem em campo a representar o nosso clube."
Porquê Bernat quando Benfica tinha Jusásek? "Protegemos o lado esquerdo da defesa com dois jogadores de perfis diferentes, até na idade. Um é mais maduro e mais pronto para aquilo que se avizinha e outro para um futuro mais longo. Um vai ajudar o outro. Vai permitir-nos que o Jurásek cresça sem tanta responsabilidade de substituir o Grimaldo numa fase tão imediata. O Bernat era um jogador que sempre foi ponderado por nós. Sabíamos que podia sair do PSG e estávamos atentos. Consideramos que seja uma enorme mais-valia. É maduro, jogador com experiência internacional, de seleção, de Liga dos Campeões, e salvaguarda-nos mais uma posição no campo."
Aursnes na lateral esquerda: "Toda a gente considera que o Fredrik [Aursnes] está a jogar naquela posição por ser um tapa-buracos. Ele não é um tapa-buracos. Talvez seja o jogador mais versátil que eu conheço da atualidade do futebol. Tomara nós termos mais do que um Fredrik, que permite ao treinador várias funções dentro de campo, quer durante o jogo quer antes de o jogo iniciar. Se joga a lateral não é por falta de jogadores, mas sim por estratégia, pela mobilidade e interpretação que faz do jogo, que nos permite estar sempre salvaguardados com um jogador desta categoria, quer de qualidade quer de quantidade pelas posições que ocupa."
Novo empréstimo de Gonçalo Guedes: "É uma vitória que temos tido: jogadores que passaram por aqui e ainda em condições de contribuir terem o prazer de jogar e ajudar o Benfica. Toda a gente sabe a enormidade de jogador que é. É da nossa formação, tem uma paixão imensa a jogar pelo nosso clube. Apesar das lesões, teve uma influência grande, dentro e fora de campo, na conquista do título. O Gonçalo está a recuperar de uma lesão no joelho, uma operação que teve de ser feita após o jogo com o Sporting em que ele, naquele lance que toda a gente viu, fez uma lesão que obriga a esta operação, mas ainda ninguém percebeu como é que ele aguentou os últimos 15 minutos a jogar daquela maneira. É ele que ganha a falta no 2-2 nesse jogo. É extraordinário pensar na força que este rapaz teve dentro de campo durante 15 minutos com um joelho que tinha de ser operado. Mostra muito da vontade e da crença que ele tem a jogar no Benfica. Tentamos a continuidade por aquilo que ele pode dar à equipa e ao plantel e por saber da vontade que ele tinha em representar o clube. É do Wolverhampton, é impossível chegarmos a valores que ele tinha lá fora. À semelhança do Di María, esta renovação do empréstimo passou muito por dizermos 'só podemos pagar esta parte' e nada foi regateado por ele. A vontade de ele continuar é muito clara. Acompanhámos toda esta recuperação, sabemos o patamar e as condições em que ele está. Pesava no nosso pedido de o pedirmos emprestado. Creio que no final do mês já estará a trabalhar com a equipa e que está a 100% disponível para contribuir para os nossos sucessos que é aquilo que todos esperamos.
Saída de jogadores
Saída de Gonçalo Ramos: "O Gonçalo foi extraordinário a época passada, é um jogador da formação, fez a carreira que fez aqui, não muitos anos, mas o que fez, fez bem, pelo que nos custa muito perder um jogador como o Gonçalo. Todos os anos e todas as janelas se discute a saída de um ou outro jogador. Percebendo a tristeza do adepto perder um jogador titular tem de haver a convicção que não há clube em Portugal que possa manter as suas contas, pagar ordenados, sem a venda de jogadores. É quase inútil discutir isto todos os anos. Não se pode viver sem [vender]. Uma venda tem de ser feita."
Importância da saída de Gonçalo Ramos: "A venda do Gonçalo Ramos permitiu essencialmente que outros jogadores se mantivessem no plantel, jogadores importantíssimos, preferindo nós a venda mais cara. Com uma venda só impedimos com toda a certeza a saída do Neres, do Morato, do Florentino, do Musa, tivemos propostas para o António Silva, para o João Neves. Esta venda permitiu essencialmente apontar aos aspetos positivos, salvaguardando os financeiros, mas essencialmente na vertente desportiva. Caso contrário trocaríamos esta venda para fazer quatro, pelo mesmo valor. Dizem que vendemos o Enzo, não precisaríamos de outras vendas. Aquilo que é feito no ano transato, em termos de exercício de clube finaliza a 30 de junho. Nada tem a ver se tínhamos capacidade financeira. A venda do Gonçalo Ramos permite-nos poder chegar até ao final da época sem ter a obrigatoriedade de vender mais nenhum jogador. E foi esta estratégia que utilizámos. Leva-nos a não ter de fazer mais venda nenhuma para poder afrontar o ano e o exercício financeiro."
Vendas de Ristic e Gilberto: "O Gilberto teve uma proposta interessante em janeiro do ano passado mas preferimos não alterar o plantel e ficou. Depois Perdeu espaço, até para Aursnes jogar pelo lado direito. No fim do ano a vontade dele era voltar ao Brasil. Apareceu-lhe uma proposta vantajosa para o Benfica e para ele, aceitámos a proposta. [O Ristic] foi sempre cumpridor das tarefas e tendo pouco espaço e tendo uma proposta para ele, foi benéfico para ambas as partes. Ele quis ir para o Celta, irá encontrar espaço e permitiu-nos abrir o espaço para entrar o Bernat, que acreditamos ser uma mais-valia. O plantel não é só feito de 11 jogadores. Depois fazemos a medida de minutos de jogo de cada atleta. Os minutos de Ristic não justificavam a impossibilidade de fazer uma transferência vantajosa para ambas as partes."
Saída de Vlachodimos: "É uma situação sensível, não vou meter para baixo do tapete o que aconteceu, foi público. Representou o Benfica cinco anos, merece o maior respeito. Foi vontade do próprio sair depois de perceber que ia perder espaço. No ano passado, quando faltavam dois dias para o fim do mercado, teve proposta do Ajax, muito vantajosa para ele, e nem sequer pudemos olhar para ela, estava praticamente a fechar o mercado. A vinda do Trubin precavia uma possível saída do Odysseas e, chegando essa proposta, pensámos que a melhor solução era aceitá-la. Estaremos sempre gratos ao que fez no Benfica, mas a vida do jogador é mesmo isto. Chegámos à conclusão de que o ciclo dele tinha terminado e desejamos-lhe as maiores felicidades."
Seferovic saiu a custo zero: "Libertámos o Seferovic no último ano de contrato, não ganhando nada com a transferência, mas ganhando a parte salarial que tínhamos com ele. Estas saídas permitiram que alocássemos o dinheiro na equipa principal do Benfica. O que os adeptos querem é que gastemos dinheiro na equipa principal. A manobra financeira para contribuir para a desportiva foi esta. Ao contrário do que se possa pensar, todos os ativos do Benfica, representam o mesmo em termos de custos salariais em relação ao ano passado. Não subiu um euro em comparação com o que tínhamos gasto no ano passado, em termos de salários."
Empréstimo de Andreas Schjelderup: "Tem 19 anos acabados de fazer, quisemos apetrechar a equipa de variadas soluções prontas, com maior ritmo, e se olharmos para as três posições por trás do avançado temos João Mário, Neres, Rafa, Aursnes, Guedes, Di María, Tiago Gouveia... Com a idade que tem, o Schjelderup precisa de jogar. Rafa está no último ano de contrato, Di María e Guedes estão um ano, não sabemos se conseguimos ficar com eles ou não, portanto, apontando ao futuro do Schjelderup, seria inútil ficar cá sem espaço. Ele preferiu regressar a casa e isso permite-nos reduzir 2,5 milhões de euros à transferência dele. Saímos todos bem nesta fotografia neste processo."
Cher Ndour sai em final de contrato: "O Cher é diferente, estava no início da carreira dele, estava para renovar contrato. Negociámos bastante com ele e com os seus agentes, mas entendeu que o seu futuro não passava pelo Benfica e que iria à procura de outras soluções. Depois apareceu-lhe o PSG e assim fechou. É um jogador que até quisemos muito ficar com ele porque acreditamos no potencial dele, mas não posso de maneira nenhuma obrigar os jogadores a ficar no Benfica. Há pouco falei do João Neves, da renovação dele, mas não posso ter todos os jogadores iguais ao João Neves. Fazemos tudo aquilo que é possível para manter os jogadores que queremos dentro de casa, sem nunca entrar em loucuras estapafúrdias porque isso nunca iremos fazer."
Grimaldo: "Fizemos os possíveis para manter o Grimaldo, sabendo da importância que tinha na equipa. Estávamos a fazer de tudo para o manter no Benfica, não tínhamos completado ainda as negociações mas também tínhamos percebido, como o próprio justificou, que procurou respeitosamente outro desafio. Não deixou de nos representar até ao último dia com grande profissionalismo e dignidade. Nos últimos jogos, que foram essenciais para a conquista do título, o Grimaldo esteve a patamares altíssimos. Temos que respeitar, ainda que com a pena de ter saído um jogador que queríamos manter."
Empréstimos de Paulo Bernardo, Tiago Dantas, Martim Neto e Henrique Araújo: "Quando me referi inicialmente da estratégia para estes anos, o empréstimo dos nossos jogadores da formação é mais um item. Neste momento temos quatro emprestados: o Paulo, o Tiago, o Martim e o Henrique. Acreditamos ainda que possam vir a ser jogadores da equipa principal do Benfica e, portanto, não estarem parados no nosso clube sem ter a utilização devida para a evolução que precisam neste momento. Depositamos esperanças, vai tocar a eles mostrarem-se para podermos analisar se voltam ou não para o ano, mas isso já é algo que eles terão que mostrar em campo, não há outra forma de dizer isto. À medida do que fizemos com o Florentino, que é um caso emblemático daquilo que tem sido o empréstimo de jogadores da formação e que hoje tem a importância que tem no plantel principal. São quatro jogadores em quem confiamos muito ainda e vai tocar a eles mostrarem-nos que têm condições para voltar."
Lucas Veríssimo: "Depois de um ano e meio parado era essencial para ele estar numa posição que não de quatro central no Benfica. Não era legítimo condená-lo a mais um ano nesse estatuto e decidimos pelo empréstimo. Já tem jogado no Corinthians, o empréstimo não tem opção de compra para podermos estudar todas as soluções no fim do ano. Espero que ele volte a ser feliz, estava na situação triste de não poder ser utilizado. No ano passado, sem ter utilização em campo, foi dos mais influentes no balneário e ele merece esta nota positiva da nossa parte. Se não fosse aquele azar da lesão era hoje, com certeza, titularíssimo."
Objetivos para a nova época
Aposta na Champions: "Nós chegámos por dois anos consecutivos aos quartos-de-final da Champions, sabemos o quanto é difícil chegarmos a uma final, mas reconhecendo essas dificuldades é nossa obrigação sermos ambiciosos e iremos lutar até à exaustão para chegar o mais longe possível. No ano passado chegámos aos 'quartos' mas ficou um amargo de boca porque acreditávamos que podíamos chegar mais longe. Não devemos em momento algum tirar os pés do chão e saber a dificuldade que é chegar a uma final da Liga dos Campeões, mas ao mesmo tempo não ambicionar para que seja possível um dia isso acontecer. Esse dia pode ser amanhã ou daqui a uns anos. É obrigatório no Benfica trabalhar-se para o melhor do clube e o melhor é também olhar para o panorama internacional.
Provas internas: "A nível interno, partimos logo do princípio que revalidar um título é sempre mais difícil do que conquistá-lo, sabemos que somos o alvo a abater. E é um ano particular, de mudanças de Champions e a implicância que tem em sermos ou não campeões nacionais, é outra."
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