“Estamos frustrados, mas não resignados”, afirmou Carlos Brito no final da derrota no Estádio Municipal de Leiria, com um golo sofrido de grande penalidade no período de descontos.

O técnico assumiu ser difícil perder da forma que aconteceu em Leiria: “Perder assim custa. Nem o empate merecíamos. Não me lembro de uma oportunidade de golo do Leiria. Mas o futebol é isto, extremamente ingrato. O jogo foi sempre controlado por nós, exceptuando um ou outro contra-ataque da União de Leiria”.

Em último lugar na Liga, o Rio Ave promete não baixar os braços, porque “a equipa tem a noção da responsabilidade”, apesar de a situação ser difícil.

“Não é por falta de postura e atitude que temos dois pontos neste campeonato. A nossa situação é difícil e complicada, mas estou habituado a grandes lutas e na vida nada me caiu do céu”, sublinhou Carlos Brito.
O treinador do Rio Ave lembrou que “a pior coisa que esta equipa pode ter é habituar-se às derrotas”. E prometeu: “Não vou permitir isso”.

O avançado João Tomás lamentou o momento que o Rio Ave atravessa e apontou a próxima jornada como um momento decisivo: “Se não conseguirmos ganhar ao Marítimo, ficamos numa situação muito, muito complicada”.

Do lado da União de Leiria, o treinador Pedro Caixinha assumiu felicidade no triunfo obtido hoje, que garante oito pontos aos leirienses.

“Foi uma vitória feliz. Quando não se joga bem, é importante ter a felicidade do jogo. Apesar de não termos jogado bem e não termos tido o domínio do jogo como queríamos, houve apenas uma equipa a querer jogar o jogo, a nossa”, defendeu.