O FC Porto comunicou esta quinta-feira que está a cumprir com o acordado com a UEFA no que diz respeito ao fair-play financeiro. Os ´dragões` informam que tiveram um prejuízo inferior ao valor definido como tolerância no primeiro ano do acordo assinado em junho de 2017.

Apesar do FC Porto ter tido um prejuízo total 35,3 milhões de euros no exercício de 2016/17, a UEFA permite retirar a este valor os s custos relacionados com as atividades de desenvolvimento da formação, amortizações (que não passes de jogadores), imposto sobre o rendimento e ainda os custos relacionados com o próprio acordo, de acordo com o jornal OJogo.

No caso do FC Porto, a subtração foi de 9,9 milhões de euros, ou seja, o prejuízo que conta para as contas do fair-play financeiro acaba por cai para, 25,4 milhões, valor abaixo dos 30 milhões estabelecidos pela UEFA.

No exercício de 2017/2018 o FC Porto podia apresentar 20 milhões de euros negativos, mas o valor foi corrigido par 24,6 milhões. Ainda no acordo assinado com a UEFA, o FC Porto comprometeu-se a não apresentar um prejuízo superior a 10 milhões em 2018/19 e chegar ao "break-even" (nem lucro nem prejuízo) em 2019/20.

Escreve o jornal OJogo que Fernando Gomes, administrador da SAD, revelou que a UEFA "aceitou a proposta do clube sem alterar nada". O dirigente adianta ainda que "o FC Porto quer fazer melhor do que propôs".

No Relatório e Contas de 2015/2016, o FC Porto sublinha que teve um prejuízo de 35,3 milhões de euros. Houve um aumento das receitas das competições da UEFA e uma diminuição dos custos com o pessoal e com o staff técnico. O passivo aumentou e está agora nos 387,560 milhões de euros.

Fernando Gomes, administrador da SAD azul-e-branca, anunciou que o FC Porto vai poupar 20,8 milhões de euros em salários a partir do próximo ano. O clube libertou-se de 26 jogadores neste defeso,  o que vai ajudar na redução dos custos com o pessoal.

*Artigo atualizado