O antigo árbitro de futebol, Jacinto Paixão revelou que o FC Porto lhe terá oferecido raparigas para influenciar resultados desportivos, nomeadamente um jogo com a Académica da época 2002/2003, segundo avançou, esta quinta-feira o Correio da Manhã, acompanhado de um vídeo com as declarações de Jacinto Paixão.

O FC Porto defende-se na sua página oficial com um comunicado intitulado «O Desespero», dirigido aos encarnados.

«Jacinto Paixão é mentiroso. Mente com todos os dentes e a ficção voga à medida dos interesses momentâneos dos desesperados desta vida. Em Dezembro de 2010, Jacinto Paixão foi entrevistado na BenficaTV e o que disse ele então? "Ouvi falar de viagens pagas, não sei se é verdade", mas agora, numa alegada gravação de 2004, ontem cirurgicamente divulgada, diz que o FC Porto lhe pagou uma viagem a Marrocos... Curiosamente, Jacinto Paixão apresenta-se na dita gravação de 2004 como ex-árbitro, função que abandonou em Março de 2006. Um visionário, portanto. Até a mentir são muito fraquinhos», diz o comunicado.

O FC Porto faz referência ainda ao advogado que representou Jacinto Paixão neste processo, «António Pragal Colaço, conhecido por apelar à violência contra os adeptos do FC Porto em plena Benfica TV», refere o comunicado.

O clube da cidade do Porto lembra ainda a notícia publicado pelo jornal “Marca”, onde dizia que Pinto da Costa e outros responsáveis do clube azul e branco foram jantar com o árbitro depois do encontro FC Porto-Villarreal, referente à primeira mão das meias-finais da Liga Europa, e publicada na véspera do desafio da segunda mão em Espanha. Segundo o FC Porto, foi o Benfica que encomendou a notícia para desestabilizar a concentração dos portistas.

O comunicado termina com a frase «Joguem à bola…», parafraseando os adeptos do Benfica, «quando uma equipa chegou de mais uma derrota».