FC Porto e Clube Ferroviário de Maputo assinaram hoje, no Porto, um protocolo tendo em vista a abertura de uma escola Dragon Force em Moçambique, numa parceira que visa promover o desenvolvimento desportivo e social.
A ideia subjacente ao protocolo é transportar os valores portistas para a nova escola e para os escalões de formação do Ferroviário, havendo desde já a intenção de alargar o âmbito desta cooperação a outras províncias de Moçambique.
A assinatura do protocolo, entre o dirigente portista Antero Henrique, e o vice-presidente do Ferroviário de Maputo, Aníbal Aleluia, no Dragão, foi “apadrinhada” por Pinto da Costa e pela primeira-dama moçambicana, Maria da Luz Guebuza.
Antero Henriques destacou a natureza «enriquecedora e nobre» subjacente ao protocolo assinado com o Ferroviário, numa primeira fase ligada a Maputo, mas que se pretende alargada a outras províncias, na área da formação de técnicos e jogadores.
Para o dirigente portista, este protocolo estende ao terreno as relações que já existem entre as partes signatárias, ligadas pela história que ambos os países partilham.
A parceria com o FC Porto surge, para o Ferroviário, da necessidade permanente de melhoramentos, nomeadamente na vertente da formação, sem nunca esquecer a vertente social que lhe está associada.
Foi nesse âmbito que o Clube Ferroviário de Maputo, com mais de 88 anos de idade, sempre ligado à história desportiva de Moçambique, que surgiu o projeto “Locomotiva da Esperança”, que tem como objetivo a captação de talentos.
A parceria com o FC Porto surge da necessidade de melhorar a todos os níveis a qualidade do trabalho desenvolvido na área da formação, reconhecendo as mais-valias que a oportunidade de se associar a um parceiro com a dimensão dos bicampeões nacionais.
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