O FC Porto reagiu em comunicado, publicado no seu site, ao facto de Pinto da Costa e mais cinco administradores da SAD portista, bem como Diogo Faria e Francisco J. Marques, terem sido constituídos arguidos na sequência da queixa apresentada pelo Benfica sobre a divulgação de emails.
No comunicado, o clube 'azul e branco' refere que "nem ao presidente do Conselho de Administração da FC Porto – Futebol, SAD, Jorge Nuno Pinto da Costa, nem a qualquer outro dos seus administradores foi imputada a participação em qualquer ato de acesso ilegítimo à correspondência eletrónica do SL Benfica ou de divulgação pública dessa correspondência".
O mesmo comunicado acrescenta que Diogo Faria, funcionário do departamento de informação e comunicação do clube, também foi constituído arguido, tendo-lhe sido imputados os crimes de ofensa a pessoa coletiva e violação de correspondência, "exatamente os mesmos crimes imputados há uns meses a Francisco J. Marques, diretor de informação e comunicação do FC Porto".
"A ninguém do FC Porto ou com ele relacionado foi imputada a suspeita de roubo dos ‘e-mails’ do SL Benfica ou de acesso ilegítimo à correspondência eletrónica do SL Benfica", acrescenta a nota, salientando um esclarecimento prestado ao final da tarde de hoje pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).
Neste esclarecimento, o DCIAP refere que "este caso nada tem a ver com o chamado processo dos ‘e-mails’, em que se investigam, entre outros crimes, atos de corrupção".
O DCIAP informou hoje que constituiu sete arguidos no processo que teve origem numa queixa do Benfica e sobre o qual foi também hoje ouvido o presidente do FC Porto, Pinto da Costa.
“No âmbito de inquérito que teve origem numa queixa apresentada pelo Sport Lisboa e Benfica, foram, hoje, constituídos e interrogados sete arguidos. Estes arguidos encontram-se indiciados pela prática do crime de ofensa a pessoa coletiva, estando, ainda, um deles indiciado pela prática crime de violação de correspondência”, indica uma nota publicada na página na internet do DCIAP, sem mencionar o nome dos arguidos.
O DCIAP esclareceu ainda que este inquérito “é distinto do designado ‘caso dos e-mails’, no qual se investigam crimes de corrupção e, como já foi tornado público, tem um arguido constituído”.
Leia o comunicado do FC Porto:
"Na sequência do esclarecimento hoje divulgado pelo DCIAP, a FC Porto – Futebol, SAD confirma a constituição como arguidos dos seus seis administradores, a quem é imputado o crime de ofensa a pessoa coletiva, na sequência de uma queixa do SL Benfica.
Nem ao presidente do Conselho de Administração da FC Porto – Futebol, SAD, Jorge Nuno Pinto da Costa, nem a qualquer outro dos seus administradores foi imputada a participação em qualquer ato de acesso ilegítimo à correspondência electrónica do SL Benfica, ou de divulgação pública dessa correspondência.
Diogo Faria, funcionário do departamento de informação e comunicação, também foi constituído arguido, tendo-lhe sido imputados os crimes de ofensa a pessoa coletiva e violação de correspondência, exatamente os mesmos crimes imputados há uns meses a Francisco J. Marques, diretor de Informação e Comunicação do FC Porto.
A ninguém do FC Porto ou com ele relacionado foi imputada a suspeita de roubo dos e-mails do SL Benfica, ou de acesso ilegítimo à correspondência electrónica do SL Benfica.
Como muito bem refere o esclarecimento do DCIAP, este caso nada tem a ver com o chamado processo dos e-mails, em que se investigam, entre outros crimes, atos de corrupção.
Com este esclarecimento a FC Porto – Futebol, SAD espera contribuir para o fim da campanha de desinformação que procura associar o nome do FC Porto ao caso de corrupção designado como processo dos e-mails."
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