Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, falou esta terça-feira do castigo de um jogo à porta fechada aplicado ao Benfica e sublinhou que gostaria de jogar no Estádio da Luz, na sétima jornada, com público nas bancadas.
"Isto só acontece agora porque, durante muito tempo, houve uma ausência de autoridade por parte do IPDJ. Todo o país conhece, não há quem não saiba do apoio do Benfica às claques. Só havia o IPDJ. Forçaram a isso. Finalmente parece que estão a surgir algumas decisões", começou por dizer o responsável portista no programa Universo Porto da Bancada.
"Se o jogo à porta fechada tiver de acontecer no jogo com o FC Porto, eu lamento imenso. Os nossos adeptos gostam de estar na Luz, costumámos ser lá felizes e até o batizaram de 'salão de festas' por culpa dos responsáveis do Benfica. Em relação à providência cautelar [apresentada pelo Benfica ao TAD], será decidida por quem de direito. Aguardemos pelo resultado do tal recurso", acrescentou o dirigente do FC Porto.
Sobre as declarações de Augusto Baganha no Parlamento, ex-presidente do IPDJ, Francisco J. Marques apontou para a necessidade de João Paulo Rebelo se demitir do cargo de Secretário de Estado da Juventude e do Desporto.
"Em política, o que parece é. O Augusto Baganha disse que havia registos da veracidade. Ele disse que não iria revelar conversas privadas, mas esta era possível ter registos, estaria em condições de o revelar. A partir deste momento, João Paulo Rebelo não tem a mais pequena condição para continuar no cargo de Secretário de Estado. Se o Governo continuar a acolher alguem como João Paulo Rebelo, é cumplice nisto tudo. Por arrasto, todos os que apoiam este Governo no Parlamento. Amanhã tem que haver consequências. Não podem continuar a fingir, é altura de parar de fazer de conta no desporto português", atirou.
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