O presidente do Sporting, Frederico Varandas, destacou hoje a figura de José Alvalade, “um homem de caráter”, na apresentação do livro dedicado ao fundador do clube, de autoria do historiador Luís Augusto Costa Dias.
“Quando José Alvalade faleceu, o jornal ‘A Capital’ escreveu em título ‘morreu hoje um homem que se destacava pelas qualidades de caráter’. Não há nada mais importante do que o caráter. Há o presidente número um, que é ele, e depois há os outros. Sou apenas um dos outros e tenho a missão de continuar a transmitir o que é o Sporting e o que são os valores do Sporting”, disse Frederico Varandas na apresentação do livro “Um Rapaz Magro, Esguio, de Uma Calma Britânica – Biografia de José Alvalade”, que decorreu na Tribuna Presidencial do estádio José Alvalade.
Para o presidente dos ‘leões’, a obra de Luís Augusto Costa Dias permite “conhecer muito acerca do homem que foi José Alvalade, mas também sobre o que é o Sporting Clube de Portugal”.
Neto de José Alvalade, o antigo presidente do Sporting José Roquete disponibilizou o seu arquivo para o livro, espólio que foi determinante para a feitura da obra, e também marcou presença na apresentação desta.
Além de revelar que o espólio do seu trisavô foi entregue ao Museu do Sporting e de ter cedido os documentos que relatam os primeiros anos da vida do clube para a elaboração do livro, Roquette teceu elogios ao presidente Frederico Varandas, com quem “fala regularmente” e com quem se “identifica pela forma responsável como desempenha as funções de presidente.
“Em 1906 o meu avô tinha 20 anos e os seus amigos eram os Stromp, com quem partilhava o mesmo ideal, a determinação e a capacidade de realização”, lembrou José Roquette.
O autor do livro, Luís Costa Dias, destacou o “jovem magro, esguio e com uma calma britânica”, aludindo a José Alvalade, que qualificou como uma “figura tutelar e modelar” do que é o Sporting, e abordou a sua ligação ao Sporting Clube de Cascais, um clube privado, e a sua decisão de “criar o Sporting Clube de Portugal, com sócios e aberto ao público, como se fosse um desígnio”.
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