Rui Patrício – Foi praticamente um espetador até ao golo do Sporting, porque o Benfica despertou a partir desse momento e não mais parou de ameaçar a baliza do guardião leonino. Sem culpas nos golos sofridos.

Dier – Uma estreia para esquecer do jovem inglês. Com Ola John e Melgarejo pela frente, o defesa nunca acertou com a marcação e revelou-se ainda incapaz de apoiar os colegas. No entanto, Carrillo também não lhe deu qualquer ajuda.

Boulahrouz – O central holandês estava a assinar uma prestação regular e sem grandes deslizes até ao minuto 80. Foi aí que acabou o jogo para Boulahrouz, com uma mão na bola a dar o penálti, a reviravolta e a expulsão. E continua sem ganhar em jogos na Liga pelos leões.

Rojo – Enquanto o Sporting dominou a primeira parte, o argentino não sentiu dificuldades. Porém, a intensificação do assédio do Benfica expôs as suas debilidades e acaba ainda por entrar na ficha de jogo como o autor do empate para o Benfica, com um infeliz autogolo.

Insúa – Despertou o Sporting com um livre perigoso aos 10’ e embalou para uma boa primeira parte, ajudando Capel no ataque. Na segunda parte tudo mudou e não mais conseguiu segurar Salvio, apesar de um remate de longe ao poste aos 76’.

Rinaudo – A sua descida de rendimento foi o espelho da queda da equipa. Controlou o meio-campo leonino durante a fase de maior apatia encarnada, mas com a mudança tática no Benfica foi incapaz de auxiliar a defesa de forma efetiva. 

Pranjic – O médio croata passou ao lado do jogo mesmo na melhor fase leonina, que apostava num futebol mais direto e de transições rápidas. Não parece ser o “10” que os leões procuram.

Elias – O médio brasileiro mostrou uma grande combatividade, mas escassa clarividência com a bola nos pés. O pior exemplo disso foi aos 54’, quando desperdiçou isolado o que seria o segundo golo do Sporting.

Carrillo – O peruano não conseguiu imitar o colega Capel no outro flanco e foi sempre uma presa fácil para Melgarejo, revelando-se ainda incapaz de ajudar Dier nas tarefas defensivas.

Capel – O espanhol esteve endiabrado e foi o principal foco de perigo nos leões. Foi uma ameaça constante para Maxi Pereira, cruzou para o golo de Wolfswinkel, mas ficou sem energia demasiado cedo e a equipa “encolheu-se” até à derrota final.

Wolfswinkel – Demasiado sozinho para ser mais feliz. Mesmo assim ganhou muitas bolas e fez um golo pleno de classe, ao desviar o cruzamento de Capel. A bravura na luta pela bola merecia outro apoio dos colegas.

Suplentes:

Viola – O argentino entrou muito tarde no jogo, face à falta de rendimento de Carrillo. Porém, o Sporting já estava na fase descendente e nada pôde fazer para evitar o declínio.

Xandão – A expulsão de Boulahrouz lançou-o no dérbi, mas perdeu-se no assalto do Benfica à baliza de Rui Patrício.

Izmailov – Sem tempo para mudar o desfecho do jogo.