SPORTING - O melhor e o pior da noite:
Onyewu não precisou de vestir o fato de Capitão América para ser super-herói no clássico, mas não deixou de ser um dos jogadores em maior evidência frente ao FC Porto.
O gigante norte-americano denotou enorme segurança, anulando quase todas as investidas que se cruzaram no seu caminho. Concentrado, sereno e prático, Onyewu ajudou Polga a limpar a sua área e a manter a baliza do Sporting inviolada.
Já Carrillo tinha tudo para ‘explodir’ neste clássico, mas passou claramente ao lado da oportunidade. O jovem peruano bem tentou recorrer aos seus argumentos técnicos, mas faltou-lhe quase sempre a clarividência e a velocidade para brilhar esta noite em Alvalade. Foram várias as jogadas em que levou ao desespero os adeptos leoninos e acabou mesmo por ser o primeiro jogador sacrificado por Domingos Paciência na segunda parte.
O extremo leonino foi superado tanto por Alvaro Pereira, como por Maicon, o que contribuiu para a pouca expressão do ataque do Sporting pelos flancos.
FC PORTO - O melhor e o pior da noite:
Hulk era visto como a maior ameaça à baliza do Sporting e confirmou esta noite esse rótulo. O Incrível assumiu quase sempre a condução do ataque, aliando muitas vezes a isso o poder de decisão de várias jogadas.
Com o resto do setor ofensivo em subrendimento, era sobre os ombros do Incrível que recaía a responsabilidade de abater os leões. Foi assim aos 32’, 55’ e 69’, onde o avançado portista esteve muito perto de marcar golo. Todavia, a influência desta noite não foi acompanhada da eficácia que Hulk desejaria.
Por outro lado, Djalma revelou-se uma aposta falhada de Vítor Pereira para o clássico desta noite. O extremo angolano adiou a sua partida para a Taça das Nações Africanas para jogar frente ao Sporting, mas mal se viu em campo.
Raramente conseguiu criar desequilíbrios pelos flancos, perdeu várias bolas e também se mostrou algo incipiente quando era necessário recuar para ajudar o setor mais defensivo. Uma noite para esquecer do jovem portista.
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