O Benfica recebe este sábado (20h30) o Tondela, para a 27.ª jornada do campeonato. Bruno Lage fez a antevisão da partida, confirmando que João Félix, Seferovic e Jardel vão ser opção para a partida com os beirões.

Tondela: "Olhar para a equipa é olhar para o Pepa. É a mesma coisa, a história de vida dele. Um indivíduo que perdeu a oportunidade de fazer uma grande carreira como jogador, por vários motivos que ele ao longa da vida tem explicado e que agarrou as oportunidades que a vida lhe deu. Há cerca de 10 anos estava nesta casa enquanto treinador adjunto de iniciados e fez um percurso brilhante até à Primeira Liga. Esse é o espírito do Tondela, viver o dia a dia, o jogo a jogo e apresentar-se de peito aberto para agarrar as oportunidades. É essa equipa que vamos encontrar, uma equipa forte que está a lutar pela sobrevivência. Na última época venceu na Luz, temos de estar, como sempre, no nosso melhor para vencer."

João Félix, Jardel e Seferovic: "Estão todos a 100 por cento e podem ser todos opção."

Pausa foi positiva?: "Depende, para alguns sim, porque tivemos a oportunidade de trabalhar, e para outros nem tanto, pois foram para as seleções. Tentámos recuperar algumas coisas que não podemos trabalhar a jogar de três em três dias, para recuperar alguns jogadores e para também mostrarem serviço. Recordar aqui também um dia bonito, e fica uma promessa nossa, de abrir o treino e de as pessoas poderem ver os jogadores. Era importante que vissem o empenho e a dedicação que os jogadores colocam no treino."

Calendário preenchido: "É muito importante perceber o que é um atleta de 20 anos, 25, 30, 35, depois perceber as lesões e, por fim, o ritmo do treino. Depois fazemos a nossa gestão. Nestes três quatro dias houve muito isso, a nossa dinâmica de começarmos o treino com 22 ou 23 jogadores e terminarmos com 15 ou 16. Isto porque a nossa gestão é diária. Há dias em que uns terminam mais cedo e depois são outros. É uma gestão do dia a dia e muito individual, mas nunca abdicando da ideia coletiva."

Oito 'finais': "Esta posição é uma oportunidade única. Há dois meses ninguém nos colocava nesta posição. Isso não é pressão, é motivação. A nossa maior pressão é querer fazer as coisas bem, com bola ou sem bola e chegar ao jogo e fazer o que fazemos todos os dias no treino."