Este sábado, a rubrica 'FC Porto em casa', que os 'dragões' têm levado a cabo nos seus canais durante este período de isolamento social, contou com a presença de um dos mais míticos capitães dos 'azuis e brancos': João Pinto.
O antigo lateral-direito recordou alguns dos momentos mais marcantes da sua carreira, a começar pela estreia, logo num 'clássico' frente ao rival Benfica. "Não sei se foi o Adelino Teixeira ou o Jaime Pacheco que se magoou e entrei e mandei logo duas ou três 'sarrafadas' a quem aparecia pela frente. O Stessl [treinador do FC Porto na altura] no fim disse que tinha gostado", contou.
João Pinto recordou também uma conquista marcante, por entre os muitos títulos nacionais e europeus que ergueu de dragão ao peito: a final da Taça de Portugal de 1993/94, frente ao Sporting. "Para mim, receber essa Taça no Jamor teve mais significado do que receber a Taça dos Campeões em Viena. Foi numa Finalíssima e mostrou a força que o FC Porto tem de ter para chegar a qualquer lado e ganhar. Choviam pedras, a polícia era pouca...", lembrou.
Quanto às finais europeias, João Pinto também não as esquece e recordou a da Taça das Taças, perdia em 1984, e a da Taça dos Campeões, conquistada em 1987. "Para Basileia [1984] fomos em clima de festa. O hotel na véspera teve um casamento, tivemos de mandar um balde de água para acabar com o barulho de madrugada. Depois, em 1987, dizíamos uns aos outros que se tivéssemos feito um bocadinho mais tínhamos ganho em Basileia. Nessa, o Artur Jorge dizia para darmos o favoritismo ao Bayern, mas que íamos lá para ganhar", sublinhou.
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