Jorge Jesus fez, ao início da tarde deste sábado, a antevisão à deslocação do Benfica ao terreno do Vizela, agendada para as 18h00 de domingo e voltou a abordar a pesada derrota de meio da semana frente ao Bayern para afirmar que acredita que esse desaire não irá afetar os seus jogadores.
"Vai ser difícil, como são todos os do campeonato português. Não é por acaso que o nosso campeonato está nos seis melhores na Europa. É um sinal evidente do equilíbrio e qualidade. Vamos defrontar uma equipa que há cinco jogos não conhece a derrota, competitiva, bem trabalhada. A derrota com Bayern, claro que é sempre uma derrota, independentemente do Bayern ser uma equipa diferenciada de todos. Do onze, sete são titulares na seleção da Alemanha. E há o Lewandowski que é o melhor avançado da atualidade. Mas queremos inverter esta derrota com uma vitória em Vizela e preparamo-nos para isso, começou por afirmar.
"Foi mais difícil recuperar os jogadores fisicamente. É verdade que perder nunca é bom, mas perdemos com um adversário que é fora do contexto. E essa recuperação foi mais física do que psicológica. Esta derrota fez-nos aprender coisas boas. A única coisa má foi o resultado, o resto foi tudo bom por tudo aquilo que aprendemos. O jogo do Vizela é para virar a página, continuar na liderança e ir à procura da vitória. Vai ser difícil porque não há jogos fáceis em Portugal", reforçou.
Benfica sem vitórias nos 90 minutos nos últimos três jogos
Jorge Jesus reconheceu, ainda assim, que o Benfica estará a passar pelo momento mais complicado da temporada. "Na prática é o momento mais difícil. Uma equipa que não sabia o que era perder, não ganhando há dois jogos é o pior período neste início de época. Temos este jogo com o Vizela, e depois pensamos nos outros quatro jogos fora. É jogo a jogo", afirmou.
Sem medo de novo surto de COVID-19 na equipa
O Bayern apresentou-se na Luz sem o seu treinador principal, a contas com uma infeção com COVID-19. Soaram alguns alarmes, face a possíveis contágios, mas Jorge Jesus não se mostra muito assustado. "Não sou médico, mas o contágio já não é tão fácil como era. Já estamos todos vacinados e já não é aquilo que era há um ano. Nem depois do jogo não tive preocupação nenhuma, não é por aí a minha dificuldade em relação ao próximo adversário, mas sim a sua qualidade. Passa também pela maneira como a equipa que possa estar. A única derrota que tínhamos era em casa num jogo que nem esperávamos perder. O futebol é isso mesmo. Estou tranquilo em relação a isso. Fomos todos testados e tivemos todos negativos. Penso que isso não vai voltar a acontecer", sublinhou.
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