O treinador do Desportivo de Chaves, Jorge Simão, traçou hoje como meta ajudar o clube a “criar raízes e estabilizar” na I Liga portuguesa de futebol, à qual regressa 17 anos depois da última presença.

“Estou profundamente convicto de que o Desportivo de Chaves vem para ficar”, afirmou durante a sua apresentação, em Vila Pouca de Aguiar, local onde hoje realizou o primeiro treino com bola.

O treinador de 39 anos, que na época 2015/16 deixou o Paços de Ferreira na sétima posição, lugar imediatamente abaixo dos que dão acesso à Liga Europa, revelou que o que o aliciou na equipa de Trás-os-Montes foi ser um clube com uma vontade “enorme” de crescer e com “muito potencial”, sobretudo no que diz respeito ao número de adeptos.

“É um clube que representa não só uma cidade, mas uma região, a região de Trás-os-Montes e que, por isso, quer marcar uma posição forte na I Liga”, sustentou.

E acrescentou: “Este é um clube que tem historial e que, nos últimos anos, investiu e trabalhou muito para estar no escalão máximo do futebol português.”

Jorge Simão considerou que um clube que acaba de subir de divisão, mesmo que tenha disponibilidade financeira, forte massa humana ou boas condições, tem sempre dificuldades, porque tem de se adaptar a um novo patamar, mas que isso representa um aliciante.

Com um plantel ainda em construção, faltando entre cinco a seis reforços, Jorge Simão adiantou que, acima do talento, valoriza jogadores com uma ambição muito grande em reforçarem a sua carreira ou renovarem o seu estatuto no futebol nacional e internacional.

O Desportivo de Chaves de 2016/17 será uma “mescla” de jogadores, com uns mais jovens a procurarem o seu espaço de afirmação, outros mais consagrados e maduros, referiu Jorge Simão.

Embora o emblema `azul-grená´ ainda não tenha confirmado, o centro de estágios do clube será em Vila Pouca de Aguiar, a 41 quilómetros de Chaves, revelou o timoneiro.

“Vamos estar a trabalhar em Vila Pouca de Aguiar a semana toda e vamos jogar a Chaves, no Estádio Municipal”, ressalvou.

Jorge Simão acredita que realizar esta distância diariamente, atendendo ao inverno rigoroso da região, não irá prejudicar a equipa, dando o exemplo do Sporting, que tem a academia em Alcochete e o estádio em Lisboa.

“É uma questão de hábito”, acrescentou.

O presidente da direção do Desportivo de Chaves, Bruno Carvalho, justificou a escolha do treinador por entender que dá as garantias necessárias para os objetivos a que o clube se propõe: alicerçar-se na I Liga.

“O Desportivo de Chaves está de regresso ao lugar onde sempre deveria estar, o objetivo traçado na época passada foi concretizado e, agora, queremos ser dignos representantes da cidade, da região e do interior do país”, rematou.

A equipa regressou ao trabalho na segunda-feira com 16 jogadores e treinos de adaptação ao esforço, tendo hoje iniciado treino com bola.

De 10 a 16 de julho, a equipa concentra-se no Centro de Estágios de Melgaço, no distrito de Viana do Castelo, para o estágio de pré-época.

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