“O Sporting vem de uma vitória moralizadora, frente ao Sporting de Braga, o líder do campeonato, e percebe-se que as vitórias dão ânimo. Mas, se estivermos bem no jogo, concentrados e tranquilos ao nível da posse bola, vai surgir o reverso da medalha, que é o nervoso miudinho”, afirmou.
O técnico leixonense destacou a recuperação psicológica do adversário, mas não se pronunciou sobre uma eventual melhoria da qualidade de jogo nas últimas semanas.
“Sabemos que é um adversário forte, que se reforçou e está num momento de expectativa positiva, e isso faz com que esteja melhor. Cabe-nos fazer um jogo positivo, não só tentando anular o adversário, mas também chegando junto da baliza adversária”, sublinhou.
José Mota considera que a sua equipa está “mais forte” do que no início da época, face à experiência adquirida, mas relembrou as “limitações físicas” de alguns futebolistas.
“Os meus jogadores têm uma forma de estar e um comportamento diferente da primeira fase do campeonato. São mais responsáveis, conhecem melhor o campeonato e o valor dos adversários. Por isso, são mais capazes de pôr em prática aquilo que pretendemos”, declarou.
Para o desafio de sábado, o técnico ainda não sabe se vai poder utilizar Antunes e Didi, os dois reforços de “Inverno” dos leixonenses, pelo que está a preparar o encontro “sem contar” com os atletas.
“Vamos aguardar. Não sei se em termos burocráticos eles vão estar disponíveis. Em termos de trabalho, têm estado concentrados e determinados em mostrar as suas qualidades. Se não houver problemas burocráticos, de certeza que serão escolhas, mas não tenho notícia nenhuma que me faça pensar que serão opções”, reforçou.
O treinador admitiu igualmente que aguarda mais reforços, “dentro do planeado e do rigor financeiro do clube”.
O Sporting (quinto classificado, com 21 pontos) recebe no sábado o Leixões (14.º, com 11), pelas 19:15, no Estádio José Alvalade, em Lisboa, num embate que será arbitrado por Paulo Baptista, de Portalegre.
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