A Juventude Leonina revelou ter sido informada da proibição de entrada no estádio e pavilhão do Sporting da sua faixa e de outros materiais de apoio, bem como do cancelamento das 'gamebox' de sócios compradas através daquela associação.
"A Associação Juventude Leonina informa todos os nossos sócios e simpatizantes que recebemos hoje, por telefone, através do OLA (oficial de ligação aos adeptos), as seguintes medidas tomadas pela Direção do nosso Sporting Clube de Portugal", pode ler-se no comunicado emitido por aquela claque, dando conta das várias medidas adotadas pela direção 'leonina'.
De acordo com a nota, "está proibida a entrada da faixa da Juventude Leonina, bandeiras, tambor, megafone e todo material usado pela claque que serve de apoio às equipas", tendo explicado ainda que as mesmas "só vinham acontecendo nos estádios adversários", mas que agora acontecem na própria casa sportinguista.
No comunicado, a 'Juve Leo' dá conta ainda do cancelamento das 'gamebox' de sócios compradas através da claque e de ter questionado a direção sobre como proceder com os sócios que as adquiriram.
"Tentámos saber a solução, para que os sócios com 'gamebox' paga possam assistir aos jogos, mas fomos informados que a direção não sabe se devolve o dinheiro ou se faz um 'upgrade' das mesmas", refere o comunicado, adiantando a 'Juve Leo' que "tudo está a fazer para resolver esta situação".
A direção do Sporting rescindiu, no domingo, “com efeitos imediatos”, os protocolos que celebrou em 31 de julho com a Associação Juventude Leonina e com o Diretivo Ultras XXI – Associação, alegando a “escalada de violência” recente.
“O Sporting Clube de Portugal e a Sporting Clube de Portugal – Futebol, SAD informam que, na presente data, resolveram, com efeitos imediatos, os protocolos celebrados”, pode ler-se no comunicado publicado no sítio ‘online’ dos ‘leões’.
Segundo a mesma nota, a decisão foi tomada “em virtude da escalada de violência que sábado culminou com tentativas de agressões físicas a dirigentes e outros adeptos”, durante a vitória no futsal frente ao Leões de Porto Salvo (6-1), no Pavilhão João Rocha.
Outra das razões, segundo o clube, prende-se com o “incumprimento sistemático” destes grupos organizados de adeptos (GOA) da obrigação do cumprimento da Lei, dos estatutos e regulamentos do clube, patente “nas multas suportadas” pela SAD e clube.
Por fim, o clube realça que cumpriu os protocolos e esperava igual comportamento das claques, que acusa de “faltar sistematicamente no apoio devido aos atletas do Sporting, nomeadamente da equipa principal de futebol”.
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